Marinho, do Santos, na partida contra a LDU
O Santos se aproveitou da vantagem construída em Quito, na semana passada, para eliminar a LDU e avançar às quartas de final da Copa Libertadores mesmo com derrota por 1 a 0 na Vila Belmiro.
O Peixe perdeu pela primeira vez na competição continental e complicou uma eliminatória que parecia muito tranquila, já que havia vencido por 2 a 1 no Equador. O resultado negativo em casa mostrou dois lados do time:
O do primeiro tempo, quando o Santos dominou as principais ações do jogo, mas desperdiçou inúmeras chances (especialmente Kaio Jorge);
E o do segundo tempo, quando um "apagão" no ataque e na defesa do Santos quase colocou em xeque a classificação.
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O auxiliar Cuquinha, que ficou no banco após Cuca ter sido barrado da partida pela Conmebol por divergências na realização dos exames de Covid-19, basicamente repetiu a ideia apresentada no jogo de ida, com Soteldo centralizado e responsável pela armação. Uma troca foi a entrada de Lucas Braga na vaga de Jean Mota na ponta esquerda.
O Santos defendia no 4-4-2, com Soteldo ao lado de Kaio Jorge na frente e os pontas (Marinho e Lucas Braga) recuados para conter o avanço dos laterais da LDU. No ataque, o venezuelano tinha liberdade no 4-3-3 para armar o time.
A estratégia deu muito certo no primeiro tempo. O Santos foi claramente superior, empilhou chances, mas não soube aproveitá-las.
O castigo veio na etapa final, com o Santos praticamente implorando para sofrer um gol. O sistema defensivo, geralmente seguro, pareceu desatento. Especialmente Lucas Veríssimo, que é o principal destaque no setor e costuma acumular atuações acima da média.
Alison, amarelado desde a primeira metade da partida, permaneceu em campo durante os 90 minutos adotando cautela nos desarmes para não ser expulso. Não há sentido em manter o jogador em campo nessas circunstâncias. Na frente, Lucas Braga, Marinho, Soteldo e Kaio Jorge (depois Bruno Marques) voltaram do intervalo apagados.
Foto: Staff Images / CONMEBOL
O susto da quase perda da vaga, portanto, tem de servir de exemplo para o Peixe na próxima fase da Libertadores. O cenário mais provável é ter o Grêmio, em vantagem no confronto contra o Guaraní, do Paraguai, pela frente. Os dois se enfrentam na quinta-feira.
Para sonhar com a Libertadores, o Santos precisa voltar a mostrar o espírito da competição, assim como havia feito em Quito, na semana passada.
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Erros como os que foram cometidos na última terça-feira não serão perdoados e podem custar caro diante de um rival mais bem qualificado que a LDU.
Fonte: Globo Esporte