26 de Abril de 2024 - Ano 10
NOTÍCIAS
03/06/2014

Amazônia ganha a primeira rede social de negócios

Carlos com equipe técnica do projeto com o superintendente da Sudam, Djalma Melo, secretário da Seplan, Airton Claudino, e presidente da ACA, Ismael Bichara

Por Carlos Araujo Melchizedek (developer of business, jornalista,escritor, mestre em engenharia de produção) - Os Estados da Amazônia estão sendo desafiados pela Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam)  a aumentar interregionalmente o volume de compra e venda de bens e serviços. Com isso, milhares de empresas terão acesso a mercado em uma bolsa virtual de negócios e informações, de forma gratuita. 

É a oportunidade de você, gratuitamente, entrar nesse amplo portal de oportunidades. Basta cadastrar-se.  Em breve todo o sistema estará em operação com o Portal Amazônia Negócios (www.amazonianegocios.org.br).

 

O lançamento da ideia aconteceu sexta-feira à noite, na Federação das Indústrias do Amazonas (Fieam).

 
 Me contou um amigo, nos bastidores do evento,  que ano passado Manicoré perdeu 1 milhão de melancias porque nao teve acesso a mercado. Pode parecer um exagero mas vem acontecendo que os Estados compram mais bens e produtos de outras regiões do País pela ausência de diálogo e integração planejada de mercados. O Amazonas consome atualmente melancia de Roraima, peixe de Rondônia, 75% da farinha de mandioca vem de outros Estados, entre eles o Paraná.
 
 O Acre compra apenas 40,29% na região, Rondônia 62,18%,  Roraima 0,01%, Amapa 0,01%, Pará 0,37%,  Mato Grosso 13,77%, Maranhão e Tocantis 0,00%, diz o superitendente da Sudam, Djalma Melo.
 
Diante do problema a Sudam, o Pró-Amazônia e a Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa) criaram o projeto do Portal Amazônia Negócios integrante do Programa de Integração Regional vinculado ao Plano Regional da instituição. Paralelamente, outros dois projetos serão desenvolvidos: a realização da Feira de Negócios da Amazônia e implantação de projetos de logística de transporte intra-amazonia.
 
O portal não apenas fará a exposição de produtos e serviços, mas tambm a sua localização e forma de acesso.
 
É a primeira plataforma on-line com dinamismo comercial, agregando a sustentabilidade econômica dos estados da Amazônia legal.
 
 Como funcionará
 
Empresas – qualquer empresa e empresários de qualquer segmento poderá fazer parte. Basta se cadastrar. As grandes facilidades serao para as empresas instaladas na regiao. 
 
Compartilhe informações – as empresas terão mais visibilidade no mercado.
 
Lucros – objetiva maior volume de negócios entre os estados do Acre, Rondônia, Roraima e Tocantins.
 
Notícias – o portal terá notícias econômicas, sociais e ambientais que fortalecam negócios e empreendimentos.
 
A manutenção do Portal será da Sudam e da Fiepa. A Federação das Indústrias do Amazonas deverá alocar técnicos para mobilizar empresas e empresários, atualizar informações e cadastros.
 
 
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SPEED NEWS

 

Zona Franca?


O Brasil, Coréia do Sul, Chile, China, Emirados Árabes, Espanha, Portugal e França são alguns dos países que possuem um Zona Franca. A de Manaus vem sofrendo mutações contínuas. É mais uma região de incentivos fiscais ou exceção tributária. O comércio local nao possui benefcios.

 

A guerra dos Egos


Muitos e comentou na semana a guerra dos egos. Apesar das tensões os incentivos serão prorrogados. O Brasil nao cometeria uma insânia contra a Amazônia Ocidental. Entao a hora é de união de forças dentro de um processo político de conquista de posições.

 

Alternativas para a economia


Em nenhum momento da história recente o Amazonas possui de fato tantas oportunidades de complementar ao modelo Zona Franca. Essas oportunidades com investidores certos estão concentrados nas áreas de serviços logísticos, naval, náutica, mineral, parques industriais, turismo, produção de ração, piciscultura, complexos portuários ao longo do território que façam a ligação Pacífico e Atlântico, entre outros.


É preciso apenas, e tão somente, decisão política. Investidores interessados existem, batem à porta e recebem a informação que nao é para agora. É preciso coragem para ousar. Felizmente o atual governo do professor Melo, um homem de super bom senso, está atento para essa situaçãoo e com certeza vai tomar decisões muito importantes a respeito. A bola está com ele. Frente a frente, no gol, sem goleiro...

 

Reforma de conceitos


O Amazonas trata mal seus investidores. É necessario um bureau, um programa de atendimento ao empreendedor capaz de em curtíssimo tempo disponibilizar as informações necessárias sobre áreas de implantação, georeferenciadas e liberadas, processos de concessão de incentivos, de parcerias público-privadas, de pessoal técnico no serviço público especializado em atração de investimentos e acompanhamento de projetos.

 

Propostas


Já foram propostas neste sentido um Bureau de Negócios Sustentável, um Programa de Apoio ao Empreendedor, um sistema de inteligência competitiva estratégica, projetos dos quais participei propondo juntamente com equipe de especialistas. Estamos aguardando até o momento uma definição política sobre isso. Esses projetos podem ser pagos com verbas de P&D, que ja aplicaram 1 bilhão de reais no mercado . O P&D deve ter alcance social.

 

 

PD&D para estudos


Verbas de P&D podem pagar pesquisas e compra de equipamentos para estudos do sistema logístico, naval, gestão de biosfera, jogos massivos com foco em negócios estratégicos, salas de visualizaçãoo para empreendedores, software de inteligência estratégica para terem acesso a toda informação hoje dispersa na Suframa, Sudam, Seplan, Sefaz. Os projetos existem. Ja receberam aval do CAPTA, que os enquadrou na lei de P&D. Uma das empresas que recebeu o projeto terá verbas de 300 milhões para aplicar no próximo ano.

 

Licenças Ambientais


O Ipamm, Ipham e órgãos ambientais cumprem a lei. Se os projetos seguirem o roteiro correto tudo se resolve. Então, é preciso cumprir a legislacao e procedimentos. Nem todas as empresas que querem instalar-se por aqui tem procediementos corretos.Mas a questão tem mais nuanças.

 

Danos Ambientais


Com os movimentos ambientais nos EUA e Europa muitas empresas poluentes foram para a China. O país cresceu a um alto custo. Na Índia também. Nesses países muitas cidades hoje estão superpoluídas. Doenças e atrofias mutilam a população. Tive a oportunidade de ver estudo realizado pela Berkley, onde crianças e animais foram vítimas de projetos em muitas regiões chinesas. Tenho um compromisso de não mostrar essas imagens publicamente, mas são tristes.


É o tipo de coisas que não se quer por aqui. Mais e mais tem gente lucrando com isso.

 

O neoclonialismo verde

 

É preciso entender uma coisa. Muitas das campanhas patrocinadas na Amazônia tem claro interesse de inviabilizar o desenvolvimento sustentável do Brasil. Sao grupos financiados pelo capital financeiro mundial cujo foco atual são outras regiões onde possuem investimentos e outros negócios. Então financiam a demarcação de terras, criam reservas e mais reservas intocáveis, onde não há governança definida. Órgãos que mandam em uma, nao apitam na outra. Uma babel. E quem sofre sao as pessoas mais pobres. Tinha ONG falida que reverteu esse processo se utilizando da marca Amazônia. Acredito muito no Terceiro Setor, defendo, mas existe muita gente mal intencionada em relação ao nosso futuro.


Grupos sociais sem proposta de desenvolvimento real se utilizam da causa indígena também, infiltram-se em movimentos religiosos, fazem uma balbúrdia que é ampliada internacionalmente por esses agentes financeiros. Sem contar que grupos rivais a investidores também bancam campanhas internas, no Brasil.


Dezenas de organizações indígenas do Amazonas já perceberam isso. E estão se movimentando para mudar esse quadro. Vivem em regiões riquíssimas, onde existem por exempo, as famosas Terras Raras (volto ao tema no futuro) e são pobres de marré deci.

 

Licenças Sociais


Um dos fatores relevantes que governo e empresas devem entender: a licença social. Em muitas áreas, mesmo que de forma irregular ou provisória, moram pessoas, famílias, em alguns casos, decadas. Elas devem ou podem ser integradas aos projetos e receber apoio social para sobreviverem dignamente. E isso é o natural. Isso evita especulações imobiliárias, a utilização de sua causa por grupos estranhos, cujos objetivos não são os mesmos.


Em muitos países, organizaçõees que perderiam verbas para trabalhar com programas de pobreza ou a soldo de grupos rivais, criaram problemas a empreendimentos que mudariam a economia desses lugares. Os casos são muitos.

 


Informações para a página:
carlosmelchizedek@icloud.com
wattsapp: 8116 – 1778

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