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Bizarro
18/04/2015

Conheça pontos turísticos mais assombrados de Norte a Sul do Brasil

Foto: Reprodução / Internet

Igreja da Comandaroba (SE)

Assombrações estão por todos os lugares. Quem poderia imaginar que nos quatro cantos do Brasil é possível encontrar um lugar horripilante ou que pelo menos causa uma sensação estranha quando chegamos muito perto?

 

Teatro Amazonas - Manaus (AM)

(Foto: Lula Sampaio)

 

Inaugurado em 31 de dezembro de 1896, o Teatro Amazonas tem fama de ser mal assombrado. Funcionários do local costumam comentar que ouvem gritos e gemidos. Há quem diga que até viu vultos passando pelo local durante a noite. Os incrédulos afirmam que a grande estrutura acústica do local pode ser a culpada pelos sons. Os que acreditam em atividades paranormais dizem que as almas dos grandes artistas que morreram principalmente por doenças tropicais enquanto vinham se apresentar no local, resolveram morar no Teatro, onde é o lugar de grandes artistas.

 

Em texto publicado no jornal "O Estado de São Paulo", o escritor Márcio Souza escreveu: "Não acredito em fantasmas, mas acredito em fantasia. Por isso, falar dos fantasmas do Teatro Amazonas é imprescindível. A primeira vez que tomei contato com tais fenômenos paranormais, foi em 1965. Minha saudosa amiga, a atriz Glauce Rocha, estava em Manaus com a peça “Um Uisque para o Rei Saul”, sob a direção de B.de Paiva. Na véspera da estréia, Glauce ensaiava no palco, para uma reduzida platéia de amigos, quando seu trabalho foi interrompido pelos gritos de pavor de um dos assistentes de B.de Paiva. Era um jovem argentino bastante atlético, que fazia contra-regra, não exatamente o tipo impressionável. Ele havia descido para a parte de baixo do palco, em busca de um objeto de cena, quando se deparou com aquele estranho cavalheiro, em roupas do século XVIII, peruca marteau, o rosto marcado por um triste sorriso.


A figura fez-lhe uma reverência e, virando-se, caminhou etereamente até desaparecer na parede, como é típico dos fantasmas. Bem, o rapaz deu um tremendo vexame, mas o administrador do Teatro Amazonas, o perene Aldomar Bonates, cortou a histeria com a flaugmática observação de que era claro que ali existiam fantasmas, toda ópera que se preza tem o seu fantasma, e encerrou o assunto. Depois fiquei sabendo que a aparição do cavalheiro era coisa corriqueira. Tratava-se da alma de um ator italiano que morrera vitimado pela malária, em 1912, e teimava em perambular pelas coxias e camarotes, ainda trajando o figurino de sua peça derradeira, “A Dama das Camélias”, onde interpretava o pai de Armand"
 

 

Castelinho da Rua Apa – São Paulo (SP)

(Foto: Ezye Moleda/Folhapress)

 

O Castelinho da Rua Apa, em São Paulo. Em 12 de maio de 1937, o imóvel foi palco de um crime bárbaro e, até hoje, misterioso. Durante uma discussão, os irmãos Armando e Álvaro Guimarães Reis sacaram revólveres. A mãe deles teria tentado apartar a briga, mas os três acabaram morrendo no tiroteio. Essa é a versão da polícia na época, mas o posicionamento dos corpos levantou a suspeita que, na verdade, o Castelinho havia sido palco de um triplo homicídio. Abandonado até hoje devido a problemas burocráticos, o local tem fama de ser assombrado pelas almas dos mortos.

 

Capela Ermida Dom Bosco - (DF)

(Foto: Bruno Pinheiro/Setur )

 

A pequena capela Ermida Dom Bosco tem projeto de Oscar Niemeyer e a fama de ter sido inaugurada ainda em 1957, antes de todas as outras construções que são símbolo de Brasília. Reza a lenda que esse cartão-postal da capital federal é mal assombrado. Dizem que um padre com batina costuma aparecer por lá e que ele seria o próprio Dom Bosco.

 

Convento da Penha (RJ)

(Foto: Wikimedia Commons/Wikipedia)

 

Segundo a lenda local, um fantasma pacato circula pelos arredores do Convento da Penha, em Vila Velha (ES), um dos santuários mais antigos do Brasil, cuja construção data de 1558. O fantasma seria o espírito do frei franciscano espanhol Pedro Palácios, que teria ordenado a construção de uma ermida no alto do morro, dando origem ao convento. Especula-se que ele morava em uma gruta na base do morro.

 

Teatro santa Rosa (PB)

(Foto: Divulgação)

 

Inaugurado em 1889, os rumores de que o Teatro Santa Roza, em João Pessoa, é um local assombrado começaram antes de sua construção. Há relatos de que, antes da edificação do teatro, várias pessoas foram assassinadas no local e enterradas na praça que fica em frente ao Santa Roza. Moradores relatam ter visto portas e janelas se abrindo e fechando sozinhas, além de vultos, principalmente à noite.

 

Serra do Tepequém (RR)

(Foto: Guilherme Tosetto/Folhapress)

 

Um pajé ianomâmi que vivia em uma tribo na Serra do Tepequém, em Roraima, teria enlouquecido e sido afastado da aldeia. Quando morreu, diz a lenda, ele passou a assombrar os visitantes da cachoeira que fica na serra.

 

Mercado Modelo (BA)

(Foto: Mateus Pereira/Setur/Divulgação)

 

Inaugurado em 1912, o Mercado Modelo é um dos principais pontos turísticos de Salvador, primeira capital do Brasil. Os funcionários do local relatam que já ouviram gritos e pedidos de socorro próximos ao subsolo do mercado, onde há túneis que datam do período da escravidão.

 

Segundo a crença popular, os negros vindos da África eram jogados nesses túneis, que funcionavam como calabouços, antes de serem vendidos como escravos. Há quem diga que, à noite, ainda se pode ouvir sons de açoites e correntes.

 

Ginásio Aecim Tocantins (MT)

(Foto: Ednilson Aguiar/SEEL/Divulgação)

 

Dizem que o ginásio de Cuiabá ficou assombrado após a morte de Ana Maria do Couto, chamada de May pelos familiares. Ela era esportista e chegou a ser campeã carioca de arremesso de peso em 1944. Foi professora de educação física, locutora de notícias, apresentadora de um programa de televisão e até vereadora, mas nunca deixou o esporte de lado. Morreu em 1971, após assumir a presidência do Clube Esportivo Dom Bosco, por causa de um câncer. Desde então, dizem que se podem ouvir gritos de dor tanto na antiga casa quanto no ginásio.

 

Calçadão da Cameleira (AC)

(Foto: Governo do Acre/Divulgação)

 

No centro histórico de Rio Branco há uma árvore com cerca de 20 metros de altura e 2,5 metros de diâmetro. Dizem que o fantasma do fundador da cidade, o seringueiro cearense Neutel Maia, costuma aparecer sob a copa da árvore. Quando chegou ao local, até então inóspito, Neutel acampou no local. Rio Branco foi fundada em 1882.

 

Serra Dois Irmãos (AL)

(Foto: Julio Caio Vasconcelo/Wikimedia)

 

O líder negro Zumbi dos Palmares viveu na Serra Dois Irmãos, em Viçosa, no Estado de Alagoas. Ao se rebelar contra a coroa portuguesa, ele fundou um quilombo, sendo morto em novembro de 1695, na cachoeira da na Serra Dois Irmãos. Os moradores do local afirmam que a cachoeira é mal assombrada. Tem gente que acredita que se pode ouvir os tiros do dia da morte de Zumbi.

 

Igreja da Comandaroba (SE)

(Foto: Marco Vieira/ASN)

 

A Igreja da Comandaroba, em Laranjeiras (SE), como também é conhecida, foi concluída em 1734, e possui um antigo túnel de rota de fuga dos jesuítas. Naquela época, era comum que igrejas tivessem cemitérios atrelados e não seria diferente com a Comandaroba. Moradores contam que é possível ouvir vozes e sons de água caindo no chão, mesmo sem haver uma torneira no local.

 

Museu do Primeiro Reinado (RJ)

(Foto: Governo do Rio de Janeiro/Divulgação)

 

Inaugurado em 12 de março de 1979, o Museu do Primeiro Reinado está localizado no bairro de São Cristovão, no Rio de Janeiro, e foi instalado no palacete que pertenceu à Marquesa de Santos, que viveu no local entre 1826 e 1829. Domitila de Castro Canto Melo (ou Marquesa de Santos) foi amante do imperador Dom Pedro 1º e morou no casarão a pedido do então governante brasileiro. Quem entra no atual museu costuma relatar a sensação de estar sendo observado.

 

Museu Farroupilha (RS)

(Foto: Wikimedia Commons/Wikipedia)

 

Situado na rua Luiz Barreto, nº 170, na cidade de Triunfo (RS), o Museu Farroupilha guarda objetos relacionados à revolução de mesmo nome. Ele foi instalado em 1950 na casa onde nasceu Bento Gonçalves, um dos líderes da revolução. Há relatos de turistas que afirmam ter visto fantasmas de combatentes andando pelos corredores do museu.

 

Porto de São Francisco do Sul (SC)

(Foto: Divulgação )

 

Na entrada do porto de São Francisco do Sul, em Santa Catarina, pode-se ver as ruínas de um antigo leprosário, que funcionava ali. Construído durante o reinado de D. Pedro 2º (1825-1891), o local recebia pessoas com hanseníase (conhecida como lepra na época) vindas de vários lugares do Brasil, mas principalmente do Rio de Janeiro, que era então a capital do país.

 

Após sua desativação, o local ficou abandonado durante muito tempo, pois se acreditava que o bacilo de Hansen, bactéria que causa a hanseníase, poderia contaminar quem passasse pelo lugar. Além disso, as pessoas diziam que o local era assombrado pela alma dos doentes, que viviam de modo lastimável e não recebiam visitas.

 

São Luíz do Maranhão (MA)

(Foto: Patricia Santos/Folhapress)

 

No século 19 viveu na capital maranhense Dona Ana Joaquina Jansen Pereira, uma mulher muito rica que cometia atrocidades contra seus escravos. Alguns anos após sua morte surgiu a lenda de que, nas noites escuras de sexta-feira, uma carruagem circula desenfreada pelas ruas, puxada por parelhas de cavalos brancos sem cabeça e guiada por uma caveira de escravo, que levam o fantasma da falecida -- pagando por seus pecados em vida.

 

Fonte: BOL 

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