02 de Maio de 2024 - Ano 10
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24/03/2014

Desembargadores decidem manter preso enfermeiro que abusou de 12 mulheres

Foto: Divulgação / Polícia Civil

Ronaldo Andrade vai continuar preso; ao fundo, o investigador Geraldo Filho, que o prendeu

A Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Amazonas, por unanimidade de votos, decidiu que o enfermeiro Ronaldo Augusto Ferreira de Souza, 42 anos, continuará preso preventivamente até o julgamento do caso.

 

O enfermeiro é acusado de abusar sexualmente de pelo menos 12 pacientes dentro da Unidade Básica de Saúde (UBS) Lourenço Borghi, localizada no bairro do Jappim, Zona Sul de Manaus, enquanto as atendia.

 

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Ronaldo Augusto nega o crime, mais as vítimas ouvidas no 3º Distrito Integrado de Policia (DIP) foram contundentes em afirmar que o enfermeiro abusava delas durante a consulta, inclusive colocando seus órgãos genitais para fora da calça, e que ele trancava a porta do consultório médico para que as vítimas não pudessem sair.

 

Uma das vítimas, menor de idade, que prestou depoimento ao lado de sua mãe, afirmou que o enfermeiro a sedou e que logo depois a estuprou.

 

A mãe da garota, que também foi ouvida, disse que Ronaldo não a deixou entrar na sala para acompanhar a consulta, e que quando a sua filha saiu da sala aparentava está dopada e com sinais no corpo, que demonstravam que algo tinha acontecido.

 

O enfermeiro foi preso no dia 14 de janeiro deste ano, dentro UBS Lourenço Borghi, por ordem do juiz da 10ª Vara Criminal, Genesino Braga Neto.

 

Para o investigador Geraldo Filho, que participou ativamente da investigação e prisão do enfermeiro, a Decisão do Tribunal de Justiça do Amazonas em manter o Enfermeiro Preso, só enaltece o trabalho da Polícia Civil do Amazonas, pois no momento em que ele foi preso, a Polícia e a Justiça do Amazonas, foram pressionados por familiares e amigos do mesmo, que afirmavam que ele era inocente e que tudo não passava de uma grande farsa das vítimas supostamente estupradas por ele. 

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