01 de Maio de 2024 - Ano 10
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17/12/2014

Inflação do aluguel desacelera na segunda prévia de dezembro, informou FGV

Foto: Reuters / Getty Images

A queda no preço do minério de ferro e dos suínos ajudou na desaceleração o IGP-M na segunda prévia deste mês

O IGP-M (Índice Geral de Preços-Mercado) — indicador utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e de aluguel de imóveis — desacelerou a alta a 0,65% na segunda prévia de dezembro, após subir 0,72% no mesmo período do mês anterior, informou a FGV (Fundação Getulio Vargas) nesta quarta-feira (17).

 

A segunda prévia do IGP-M compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência. Ela é a média aritmética ponderada de três outros índices de preços: IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo), com 60%; IPC (Índice de Preços ao Consumidor), com 30%; e INCC (Índice Nacional de Custo da Construção), com 10%.

 

O IPA apresentou variação de 0,71%, na segunda prévia de dezembro. No mesmo período do mês anterior, a taxa foi de 0,93%. A taxa de variação dos Bens Finais passou de 0,41% para 1,07%. A maior contribuição para este movimento teve origem no subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 0,29% para 1,69%.

 

A gasolina e as passagens aéreas tiveram grande contribuição para a alta do indicador

 

A taxa de variação do grupo Bens Intermediários passou de 0,93%, em novembro, para 0,80%, em dezembro. O destaque coube ao subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 1,22% para 0,63%.

 

O índice referente a Matérias-Primas Brutas registrou variação de 0,17%. No mês anterior, a taxa foi de 1,56%. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram: soja (em grão) (5,09% para 1,21%), suínos (7,03% para -9,57%) e laranja (14,29% para 1,75%). Em sentido oposto, destacam-se: café (em grão) (-4,23% para 2,69%), milho (em grão) (8,50% para 9,51%) e mandioca (aipim) (-0,78% para 1,19%).

 

O IPC registrou variação de 0,66%, na segunda prévia de dezembro, ante 0,43%, no mesmo período do mês anterior. Seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Transportes (0,31% para 0,76%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o item gasolina, cuja taxa passou de 0,19% para 2,06%.

 

Também foram computados acréscimos nas taxas de variação dos grupos:

 

- Alimentação (0,40% para 0,64%);

- Educação, Leitura e Recreação (0,41% para 1,19%);

- Habitação (0,53% para 0,67%);

- Saúde e Cuidados Pessoais (0,45% para 0,52%); e

- Comunicação (0,31% para 0,44%).

 

As maiores contribuições para estes movimentos partiram dos itens: carnes bovinas (1,35% para 4,03%), passagem aérea (3,33% para 27,33%), tarifa de eletricidade residencial (1,13% para 2,54%), salão de beleza (0,56% para 1,33%) e tarifa de telefone móvel (0,27% para 1,06%), respectivamente.

 

Em contrapartida, registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Vestuário (0,73% para 0,42%) e Despesas Diversas (0,24% para 0,15%). Na primeira classe de despesa destaca-se o item calçados (1,42% para 0,50%), e na segunda, clínica veterinária (1,05% para 0,50%).

 

O INCC apresentou, na segunda prévia de dezembro, variação de 0,28%. No mês anterior, a taxa foi de 0,14%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,29%. No mês anterior, a taxa foi de 0,30%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou taxa de variação de 0,28%. No mês anterior, este índice não registrou variação.
 

Fonte: R7.com.br

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