Jennifer Lawrence é a queridinha de Hollywood; confira!

Um Oscar de melhor atriz, mais duas indicações, mais duas franquias de filmes gigantes nas costas, mais milhões de parágrafos dedicados a ela em páginas de revistas de alto e baixo calão. Parece que Jennifer Lawrence só agora aproveita o investimento de décadas de trabalho, de tão onipresente que é, tamanha a unanimidade à sua volta — você conhece algum herege que não seja membro fiel do culto Jennifer Lawrence? Mas a atriz ainda tem 24 anos, com uma carreira que começou em 2007 (com a sitcom The Big Engvall Show, da rede americana TBS) e explodiu só três anos depois.

Jogos Vorazes (2012), a saga da menina que peita um sistema inteiro, foi mesmo o que a catapultou ao topo da fama. Mas antes de Katniss Everdeen, Jennifer Lawrence já tinha provado que era mais que um rostinho bonito: seu melhor filme até agora ainda é Inverno da Alma, de 2010.

A produção independente chamou tanto a atenção dos críticos que conseguiu chegar ao Oscar com indicações nas principais categorias (melhor filme, atriz, ator coadjuvante e roteiro) contando a história simples, mas impactante, da filha que sai em busca do pai desaparecido que, por acaso, é um traficante envolvido com uma escória de paralizar qualquer um de medo. Como uma garota contra uma gangue inteira, Jennifer Lawrence já treinava sem saber para viver a garota que se rebela contra um sistema inteiro.
 

Katniss Everdeen moleque, de raiz

Antes de se engalfinhar com outros tributos para garantir sua própria sobrevivência, Jennifer Lawrence foi uma das forças principais de outra franquia, uma já bem estabelecida. Como a versão jovem da Mística de X-Men: Primeira Classe (2011), ela pegou um papel que já explodia de tão sexy e adicionou uma ingenuidade e um espírito de ~foda-se essa merda toda~ que fez da sua Mística a melhor da série até agora.

Fase “É louca, mas é a mulher dos sonhos”

Quando Jennifer Lawrence conheceu o diretor David O. Russell, o mundo ganhou um tipo específico e raro de mulher para desejar: tem tudo o que você sempre quis, mas é doida. Literalmente, no caso de O Lado Bom da Vida (2012). Como a neurótica Tiffany, que se junta com um bipolar, a atriz e o diretor criaram uma comédia romântica honesta e anti-sacarina como poucas.

Russell e Lawrence repetiram a parceria em Trapaça (2013). Nesse, a loucura da personagem de Lawrence — a pavio-curto Rosalyn — só não havia sido diagnosticada oficialmente. Mas quem esquece da já clássica cena do microondas? Ou da briga entre ela e Amy Adams no banheiro, seguido do beijo mais sufocante do filme?

Como Jennifer Lawrence perdendo o juízo levou esses dois filmes do diretor a uma audiência e a prêmios que ele e Lawrence nunca tiveram antes, os dois já estão trabalhando na próxima parceria: o filme Joy, programado para estrear no próximo ano.

Baseado em fatos reais, conta a história de uma mãe solteira suburbana que vira uma das maiores empreendedoras dos Estados Unidos depois de inventar o “pano de chão milagroso”, aquele que vem com um cabo para espremer o pano. Pela história e pelos nomes envolvidos, se prepare, porque pano de chão vai ser o principal assunto do Oscar 2016.

Antes disso, o público pode conferir o trabalho de Jennifer Lawrence em Jogos Vorazes: A Esperança – Parte I, já em cartaz no Brasil.

Fonte: Vip.com.br