29 de Abril de 2024 - Ano 10
NOTÍCIAS
15/04/2014

MPF denuncia ex-chefe de polícia de Tonantins flagrado com 315 quilos de cocaína e armas

Karl Marx e um cúmplice foram presos ao chegarem à Ponte Rio Negro com armas e drogas em uma caminhonete

O Ministério Público Federal no Amazonas (MPF/AM) denunciou o investigador Karl Marx de Araujo Gomes, ex-chefe de polícia do município de Tonantins, a 863 km da capital amazonense, e o microempresário Josekson da Silva que foram presos em flagrante transportando cerca de 315 quilos de cocaína na Ponte Rio Negro, que liga Manaus a Iranduba (município a 27 quilômetros da capital).

 

Além da droga, dividida em vários volumes transportados no banco traseiro e na carroceria da caminhonete utilizada pelos denunciados, foram encontradas no veículo uma pistola de uso exclusivo da polícia e uma submetralhadora, com munições.

 

 Exclusivo: Chefe de polícia do município de Tonantins é preso com 315 kg de cocaína pela Polícia Federal

 

 Exclusivo: Veja aqui o depoimento que o chefe de polícia de Tonantins, preso com 315 kg de cocaína, prestou à PF. "Eu queria ser um herói", diz ele


A prisão e a apreensão da droga e das armas foi realizada no dia 23 de fevereiro deste ano, quando o veículo em que trafegavam foi abordado na Ponte Rio Negro, em atividade de fiscalização policial.


Conforme descrito no auto de prisão e flagrante, ao ser abordado e orientado a sair do carro, Karl Marx se apresentou como policial e tentou sacar a arma que levava na cintura, com o objetivo de evitar a fiscalização.


Tríplice fronteira

Em depoimento, o microempresário revelou que foi procurado pelo policial civil para auxiliar no transporte da droga de Benjamin Constant (município localizado na tríplice fronteira Brasil-Colômbia-Peru, a 1.116 quilômetros da capital amazonense) para um sítio localizado na estrada que liga Manaus a Rio Preto da Eva (a 60 quilômetros da capital). Pelo serviço, foi oferecido a ele pagamento no valor de R$ 83 mil.

 

Karl Marx e Josekson da Silva com a droga apreendida


A cocaína foi recebida de um peruano, em 18 de fevereiro de 2014, quando os dois partiram de Benjamin Constant, em uma lancha.

 

O microempresário disse, no depoimento à polícia, que ainda naquele município o policial se identificou como investigador para escapar da fiscalização existente na localidade. Relatou ainda que ele utilizou ostensivamente equipamentos policiais, como colete à prova de balas, pistola e submetralhadora, em vários trechos da viagem.


O investigador e o microempresário foram denunciados pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico, com previsão de aumento de pena por se tratar de tráfico internacional de drogas, com uso de armas de fogo, e ter envolvimento de policial. As penas para cada crime variam de cinco a 15 anos e de três a dez anos, além de multa e do aumento previsto pela legislação.

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