Com um patrimônio da ordem de R$ 27,2 milhões, declarados à Receita Federal, o senador Eduardo Braga (PMDB) apresenta um enriquecimento que afronta a cidadania e mostra como a política tem a capacidade de elevar rapidamente, sabe-se lá por que mecanismos, os patrimônios de seus eleitos.
Com uma evolução de R$ 10,8 milhões sobre sua declaração de bens nas eleições de 2010, da ordem de R$ 16,4 milhões, o milionário Braga supera, por exemplo, a presidente da República, Dilma Rousseff, que declarou este ano à Justiça Federal um patrimônio de R$ 1.066.347,47, enquanto Aécio Neves (PSDB) registrou R$ 1.873.938,23.
Sem nenhuma dúvida, o senador se coloca entre os candidatos a cargos majoritários no pleito de 2014 possuidores de bens de luxo como aviões, lanchas e automóveis (Ferrari, Mercedes-Benz e BMW). Ele está no mesmo patamar de nababos como o ex-presidente da República Fernando Collor (PTB), candidato à reeleição ao Senado por Alagoas. Collor posui uma Ferrari Scaglietti (R$ 556 mil) e uma Mercedes E320 (R$ 342 8 mil).
Braga é dono de lanchas como o governador Simão Jatene, do PSDB da Paraiba; e sua vice, deputada federal Rebecca Garcia (PP), não fica atrás entre os políticos brasileiros famosos por seus patrimônios e por suas ostentações. Segundo o jornal O Estado de São Paulo, Rebecca é dona de um “relógio de pulso Patek Philippe com diamante 46”, no valor de R$ 42,3 mil.