29 de Abril de 2024 - Ano 10
NOTÍCIAS
Internacional
22/01/2015

Veja quem são os 10 terroristas mais procurados pelos Estados Unidos e no mundo

Foto: Divulgação / AFP / Agências Reuters e EFE

Os terroristas mais procurados do mundo

O Departamento de Estado dos Estados Unidos conta com um programa no qual oferece milionárias recompensas por informações de pessoas que tenham se envolvido em ataques terroristas em qualquer lugar do planeta. E, em seu site oficial, exibe ainda uma lista com os nomes daqueles que são, atualmente, os mais procurados.


Entre os mais famosos estão, por exemplo, Abu Bakr al-Baghdadi, líder do violento grupo Estado Islâmico (EI), e Abubakar Shekau, o chefe dos nigerianos do Boko Haram.

 

Confira nas imagens estes e outros terroristas que integram a relação produzida pelos EUA

 


Ayman Zawahiri (Foto: Departamento de Estado dos EUA)


Zawahiri  é o terrorista cujas informações são mais valiosas para os Estados Unidos. Segundo o Departamento de Estado do país, pistas que possam levar até o seu paradeiro podem render 25 milhões de dólares. Nascido em 1951 no Egito, ele é um dos fundadores do grupo Jihad Islâmica Egípcia e teria sido um dos mais importantes conselheiros de Osama bin Laden. Acredita-se que ele seja hoje parte da rede Al Qaeda.


Foi denunciado por supostos envoolvimentos em diferentes atentados como um realizado em 1998 contras embaixadas dos EUA na Tanzânia e no Quênia. 224 pessoas morreram e mais de cinco mil ficaram feridas.

 



Abu Du’a (Foto: Departamento de Estado dos EUA)


Também conhecido como Abu Bakr al-Baghdadi, Du’a teria nascido no Iraque em 1971 e é atualmente o grande líder do violento grupo Estado Islâmico (EI), que domina partes da Síria e do Iraque. O valor da recompensa por informações de Baghdadi pode ir até 10 milhões de dólares.

 


Sirajuddin Haqqani (Foto: Departamento de Estado dos EUA)


Nascido em 1973 no Afeganistão, Haqqani é procurado por ter participado de atentados como a tentativa de homicídio do então presidente afegão Hamid Karzai em 2008 e o ataque a um hotel em Cabul no qual seis pessoas foram mortas.


Acredita-se que ele é o líder de um grupo chamado Rede Haqqani. Alinhada com o Taleban, esta rede de insurgentes foi fundada por seu pai em 1980 e tem como objetivo estabelecer a sharia, a lei islâmica, no Afeganistão. A recompensa por seu paradeiro é de até 10 milhões de dólares.

 


Mullah Omar (Foto: Departamento de Estado dos EUA)


Omar é afegão e um dos líderes do Taleban. Segundo o Departamento de Estado dos EUA, teria abrigado Osama bin Laden e outros membros da rede Al Qaeda nos anos anteriores aos ataques de 11 de setembro. O valor da recompensa por informações de Omar é de até 10 milhões de dólares.

 


Hafiz Mohammad Saeed (Foto: Departamento de Estado dos EUA)


Saeed é líder do grupo Jamaad-ud-Dawa, que está na ativa no Paquistão e deseja impor a sharia, a lei islâmica, no país. Ele é ex-professor de engenharia e suspeita-se que tenha sido a mente por trás dos ataques de 2008 em Mumbai no qual mais de 160 pessoas morreram. A recompensa por informações que levem até Saeed pode chegar até 10 milhões de dólares.

 


Yasin al-Suri (Foto: Departamento de Estado dos EUA)


Al-Suri nasceu em 1982 na Síria e exerce atividades de cunho administrativo da rede Al Qaeda no Irã. Segundo o governo dos EUA, é o responsável pela movimentação de líderes e membros do grupo entre o Paquistão e a Síria.
Além disso, organiza e realiza a manutenção das rotas usadas por combatentes em viagens da Turquia para território sírio e em outros países ocidentais. O valor da recompensa por informações de seu paradeiro é de até 10 milhões de dólares.

 


Nasir al-Wahishi (Foto: Departamento de Estado dos EUA)


Al-Wahishi é um dos líderes da rede Al Qaeda na Península Árabe. De acordo com informações do Departamento de Estado dos EUA, é ele o responsável pela aprovação dos próximos alvos de ataques terroristas, recrutamento de novos combatentes e distribuição de recursos entre os centros de treinamento. O valor da recompensa por al-Wahishi é de até 10 milhões de dólares.

 


Muhsin al-Fadhli (Foto: Departamento de Estado dos EUA)


Nascido em 1981 no Kuwait, al-Fadhli trabalha no “departamento financeiro” da rede Al Qaeda no Irã e é um de seus líderes. É ainda responsável pelo financiamento de atividades do grupo e pelo planejamento, facilitação e execução de atos terroristas.


Além de procurado por autoridades dos EUA, que podem pagar até 10 milhões de dólares como recompensa por informações que levem até ele, al-Fadhli é ainda procurado na Arábia Saudita e no Kuwait. Fez parte do pequeno círculo de terroristas da Al Qaeda que tomaram ciência dos ataques do 11 de setembro antes que os mesmos fossem realizados.

 


Abubakar Shekau (Foto: Departamento de Estado dos EUA)


Líder do grupo Boko Haram, Shekau nasceu em Yobe, Nigéria. Seu objetivo é lutar pela imposição da sharia, a lei islâmica, no país e, para tanto, há anos realiza sangrentos ataques especialmente no norte nigeriano. O valor da recompensa por seu paradeiro pode chegar até 10 milhões de dólares.

 


FBI inclui 1ª mulher em lista dos terroristas mais procurados (Foto: Departamento de Estado dos EUA)

 

Chesimard nasceu em Nova York e tem 65 anos. A americana era membro do Exército Negro da Libertação (Black Liberation Army) e foi condenada à prisão perpétua pelo assassinato de um policial. Foragida desde que fugiu de uma penitenciária em Nova Jersey, em 1979, a terrorista foi vista pela última vez em Cuba, em meados da década de 1980.

 

Joanne Deborah Chesimard. Recompensa: 1 milhão

de dólares (Foto: Departamento de Estado dos EUA)


Acusações: As primeiras buscas por Chesimard estavam relacionadas ao seu envolvimento com a organização extremista da qual fez parte nos Estados Unidos. O FBI intensificou a procura pela mulher após um tiroteio que resultou na morte de um policial, em Nova Jersey. Foragida, Chesimard terá de responder por terrorismo, terrorismo doméstico, fuga para evitar confinamento e assassinato.  Recompensa: 1 milhão de dólares.

 

O FBI duplicou a recompensa por informações que levem à captura da foragida, que agora é de 2 milhões de dólares (cerca de R$ 4 milhões). O FBI acredita que Joane vive em Cuba desde 1985, depois de receber asilo político, e teria adotado o nome de Assata Shakur, além de mudar o visual constantemente. Ela não tem feito outras ameaças, mas é uma "terrorista doméstica", destacou a polícia federal americana.

 

"Enquanto vive aberta e livremente em Cuba, ela continua a manter e promover sua ideologia terrorista", disse Aaron Ford, agente especial do FBI encarregado do escritório em Newark, Nova Jersey. "Hoje, no aniversário da morte do soldado Werner Foerster, queremos que o público saiba que não vamos descansar até que essa fugitiva seja levada à Justiça", acrescentou.

 

Ela era membro de uma organização extremista nos Estados Unidos e terá de responder por terrorismo, terrorismo doméstico, fuga para evitar confinamento e assassinato.

 

O caso de Joanne foi motivo de mais desentendimentos entre Washington e Havana nas últimas décadas. As autoridades americanas argumentam que o governo cubano apoia o terrorismo, enquanto Fidel Castro disse, em 2005, que o caso envolvia uma "perseguida política de verdade".


Fonte: Exame.com.br / Departamento de Estado dos EUA

LEIA MAIS
DEIXE SEU COMENTÁRIO

Nome:

Mensagem:

publicidade

publicidade

publicidade

publicidade

publicidade

Acompanhe o Portal do Zacarias nas redes sociais

Copyright © 2013 - 2024. Portal do Zacarias - Todos os direitos reservados.