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09/05/2017

Alergia, algo tão comum no nosso cotidiano, mas saiba a razão de sermos atingidos por ela

Foto: Reprodução / Internet

O corpo "surta" quando o sistema imunológico começa a entender que uma substância inofensiva representa perigo real.

Imagine que o sistema imunológico é como uma fronteira entre países. Os “agentes de imigração” são os leucócitos.

 

Para liberar ou bloquear a passagem de algum invasor, essas células checam uma lista de aprovados, que está no próprio código genético delas.

 

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Se o intruso não estiver lá, soam os alarmes: surgem células “combatentes” da invasão, como linfócitos Th2 e anticorpos.

 

Xenofobia e paranoia


O objetivo desse rigoroso controle é impedir que vírus, bactérias e outros elementos nocivos entrem no nosso corpo.

 

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Mas, às vezes, os leucócitos são “preconceituosos” e reagem exageradamente a substâncias que não fazem mal, como pólen, amendoim ou látex, só para citar alguns dos alérgenos (causadores de alergia) mais comuns. 

 

Comandos em ação


A reação excessiva dos leucócitos causa o maior reboliço. Um tipo específico de anticorpo, a imunoglobulina E (IgE), fica encarregado de expulsar o “imigrante ilegal”.

 

 

 

Para isso, se une aos mastócitos, que são células presentes em vários tecidos conjuntivos do nosso corpo, como as mucosas, o sangue, os pulmões etc. Essa “parceria” acaba liberando uma substância chamada histamina.

 

O bem que faz mal

 

Quando gerada sem necessidade real, é a histamina que acaba causando todos aqueles sintomas alérgicos mais comuns, como espirros, coceiras ou inchaços.

 

Eles são facilmente medicáveis, mas tem outro que pode ser fatal: a obstrução das vias respiratórias (choque anafilático).

 

Fotos: Thiago Neumann

 

 Para evitá-la, o alérgico em crise precisa de uma injeção urgente de anti-histamínico.

 

Chega de sabonete!

 

Hoje, 30% das pessoas sofrem algum tipo de alergia. Alguns estudos acreditam que essa porcentagem aumentou conforme a humanidade foi adquirindo mais hábitos de higiene.

 

Segundo o epidemiologista britânico David Strachan, o excesso de limpeza, especialmente na infância, impede o organismo de, aos poucos, ir se preparando contra futuros invasores. A hipótese de Strachan é polêmica, porque minimiza a importância de fatores genéticos no desenvolvimento de alergias.

 

Mundo Estranho

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