27 de Abril de 2024 - Ano 10
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07/01/2018

Aulas de capoeira inclusiva ajudam no tratamento de crianças com deficiência

Foto: Sílvio Túlio

Aulas de capoeira ajudam no tratamento de crianças com deficiência

Mistura de diversão e complemento de tratamento de saúde.

 

Assim podem ser definidas as aulas de capoeira inclusiva para crianças e adolescentes com algum tipo de deficiência motora ou intelectual no Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), em Goiânia.

 

Ministrados semanalmente e sem qualquer custo, os encontros promovem não somente atividade física, mas também integração.

 

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O responsável pelo projeto é o professor Jefferson Fagundes, ou simplesmente, Takinha.

 

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Ele, que levou a capoeira para países como França e Portugal, onde morou, conta que iniciou o trabalho específico para este público no Brasil por acaso.

 

- Eu voltei há dez anos eu recebei um convite para fazer uma aula inclusiva em uma escola para crianças com deficiência. Aquilo me mostrou outro lado da vida. Desde então, nunca parei.

 

Atualmente, além do Crer, ele desenvolve o projeto em um colégio particular da capital. Ele lista os vários benefícios que a capoeira pode trazer para as crianças que praticam a atividade.

 

 

- As crianças vão conseguir viver com mais alegria, se integrar, vivenciar com outras pessoas. Isso é o mais importante. A capoeira não exclui ninguém, só inclui - destaca o mestre Takinha.

 

Mães apoiam

 

A opinião do professor é partilhada pelas mães dos alunos. A professora Waydlle Rodrigues, mãe de Pedro Paulo, de oito anos, vê a capoeira como auxílio ao tratamento do filho, que nasceu com paralisia infantil.

 

Por conta da doença, o garoto não anda e tem a capacidade cognitiva afetada. Ele já pratica a atividade há cinco anos.

 

- Ele se movimenta, começa a rolar. Não há limite para qualquer pessoa. Ele anda pela capoeira - afirma

 

Para a auxiliar de cozinha Andreia Vargas, o esporte também é essencial para o desenvolvimento do filho, Luís Otávio, de cinco anos. Ele também nasceu com paralisia, mas em um grau mais leve.

 

Atualmente, ele consegue dar passos curtos e as funções cerebrais também estão mais avançadas. Ela lista como melhorias o equilíbrio e a interação. E o garoto deixa a modéstia de lado.

 

- Sou craque!

 

 

Na cadeira de rodas

 

A cadeira de rodas que a adolescente Ana Laura Pereira, de 16 anos, usa para se locomover não impede que ela jogue capoeira. A garota teve mielomelingocele - uma má formação na coluna - ainda no ventre da mãe, a fonoaudióloga Rosilene Pereira.

 

- Ela consegue gingar com o professor. Melhora a tonicidade dos músculos e também a autoestima, diz Rosilene.

 

Fotos: Reprodução

 

A capoeira auxilia não só quem tem problemas motores. Eduarda, de 7 anos, tem Síndrome de Down. A mãe dela, a dona de casa Flávia Borges, vê vários benefícios não só para a filha, mas também para ela.

 

- Ela demorou a enturmar, mas depois não queria ir embora. Vai ser muito bom para ela e para mim também é uma terapia. Sou participativa e gosto de estar sempre com ela.

 

Globo esporte

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