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12/08/2018

Brasileiro está bebendo mais vinho: confira 10 rótulos com ótimo custo-benefício

Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo

Cresce o consumo de vinho de mesa no Brasil

O brasileiro bebeu mais vinho no primeiro quadrimestre de 2018, em relação ao mesmo período do ano passado, apesar de toda a crise. De acordo com um levantamento feito pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), as vendas da bebida subiram 12,30%, e as de espumante, 14,77%.

 

A preferência nacional é pelos tintos (86% do total de unidades vendidas). Em seguida vêm os brancos (13%) e, por último, os rosés (1%). Mas o cenário nem sempre foi assim. A mudança foi impulsionada por uma preocupação com a saúde: 

 

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— Na década de 80, consumia-se mais vinho branco. Com o aumento de pesquisas científicas, o vinho tinto se popularizou por fazer bem para o coração – explicou Oscar Ló, presidente do Ibravin.

 

Cresce o consumo de vinho de mesa no Brasil. Segundo Brunno

Guedes, sommelier do restaurante Empório Gourmet, é

possível beber um bom vinho por baixo preço

(Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo)


As diferentes cores são definidas pelo tempo que o líquido fermenta junto com a casca da uva. Na produção do vinho branco, por exemplo, as cascas são separadas desde o princípio; na do tinto, a uva completa é usada na fabricação. Já na do rosé, a fermentação com a casca acontece por um determinado tempo. Neste caso, a coloração também pode ser obtida com a mistura dos outros dois tipos.

 

O vinho de mesa, produzido com uvas americanas e híbridas (variedades provenientes do continente americano), é mais barato e domina o mercado brasileiro. Nos quatro primeiros meses do ano, foram vendidos 46.938.490 litros. Em contrapartida, na mesma ocasião, apenas 3.422.183 litros do vinho fino, elaborado com uvas viníferas (provenientes do continente europeu), foram comercializados.

 

"Quem acostuma o paladar com vinho fino, não retorna para

o de  garrafão nunca mais", afirmou o sommelier

(Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo)


Segundo o sommelier Brunno Guedes, ambos têm as categorias doce ou suave, com de 25,1 gramas a 80 gramas de açúcar por litro. No caso do demi-sec, a proporção é de 4,1 gramas a 25 gramas. O vinho seco tem menos de 4,0 gramas.

 

— Quem está começando a mergulhar no mundo dessa bebida, deve iniciar a degustação com vinho de garrafão e progredir, gradualmente, para os mais amadeirados. Se quiser pular do mais simples para o mais nobre, não vai gostar do paladar e ainda vai gastar mais dinheiro — avaliou Guedes.

 

Para que os adoradores de vinho possam experimentar diferentes tipos e marcas, o Centro de Abastecimento do Estado na Guanabara (Cadeg) criou um roteiro no qual o cliente pode comprar uma taça em um dos restaurantes participantes e, depois, seguir pelos outros estabelecimentos experimentando variedades através de um refil vendido a preço popular.


Confira os vinhos com melhor custo-benefício:

 

 

 

 

Como harmonizar queijos, vinhos e muito mais?


O vinho é um excelente acompanhamento para refeições, desde que combinado com o menu de forma correta. De acordo com o sommelier Brunno Guedes, o peso da comida deve ser proporcional ao peso do vinho, isto é, comidas mais leves, demandam a qualidade da bebida suave; já os pratos mais pesados, podem ser acompanhados dos vinhos mais amadeirados:

 

— Quanto mais doce o vinho for, vai ser harmonizado com sobremesas ou queijos azuis. O açúcar da bebida combina com pratos agridoce. Já uma paleta de cordeiro pode ser servido com um bom Malbec ou Shiraz.

 

Pensando em simplificar o entendimento de vinhos e propor harmonizações com pratos que o brasileiro consome no dia a dia, o professor da Associação Brasileira de Sommeliers Célio Alzer lançou o livro "Feitos um para o outro – Os vinhos perfeitos para combinar com 1.304 pratos”. A obra apresenta, ao longo de 24 capítulos, o casamento de tintos, brancos, rosés e espumantes com petiscos, sanduíches, pratos simples e refinados, além de sobremesas.

 

– Um espumante pode ser combinado tanto com uma ostra quanto com uma feijoada. Ambas são refeições gordurosas que seriam equilibradas pela acidez e pelo gás carbônico da bebida – explicou o autor.

 

Confira, na arte abaixo, algumas combinações de queijos e vinhos:

 

Fotos: Reprodução

 

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