25 de Abril de 2024 - Ano 10
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30/04/2016

Cerca de 1.500 atletas indígenas disputam 40 modalidades nos Jogos Interculturais Indígenas 2016

Foto: Márcio James / Semcom

Começou oficialmente na manhã da última sexta-feira, 29, a sexta edição dos Jogos Interculturais Indígenas de Manaus. Até o próximo domingo, 1º de maio, mais de 1.500 indígenas de várias etnias vão disputar medalhas em quarenta modalidades.

 

O evento é promovido pela Associação de Moradores da Comunidade Nossa Senhora do Livramento e Associação dos Povos Indígenas do Tarumã, com o apoio da Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Juventude, Esporte e Lazer (Semjel).

 

Entre as disputas estão algumas tradicionais como o futebol, vôlei e corrida de 100m, mas também há algumas curiosas como o cabo de guerra e disputa de zarabatana. O apoio disponibilizado pela prefeitura é de estrutura logística, material e parte da premiação.

 

  

As disputas acontecem na Comunidade Nossa Senhora do Livramento, distante quase vinte minutos de lancha da capital. No local vivem cerca de trezentas famílias, mas durante os jogos, o número de frequentadores ultrapassa os três mil visitantes.

 

“É uma alegria para todos nós recebermos nossos irmãos indígenas. Todo ano a comunidade espera esse momento, que mantém viva a tradição cultural”, afirmou o cacique Astério Martins, índio da etnia baré, um dos organizadores dos jogos.

 

  

A briga por medalhas só começam no sábado, 30. O evento conta com 40 modalidades. “É um ano muito importante para nós. Vamos reunir indígenas de várias partes do Amazonas. Estamos muito contentes com o resultado e o apoio dado pela prefeitura de Manaus aos jogos”, disse a coordenadora dos jogos, Alcinéia Mura.

 

Em meio aos jovens indígenas, um rosto maduro se destacou. A índia Jerimias Baré, aos 57 anos, fez questão de se vestir para a festa, pintar o corpo, cantar e até ensaiar uma disputa por pênaltis. Para ela, os jogos são mais que uma diversão.

 

Fotos: Márcio James / Semcom

 

“É uma maneira de reencontrar amigos de outras aldeias, confraternizar e fazer e manter a nossa cultura viva. Eu fico emocionada toda vez que entro nesse campo. Digo com toda certeza: Estou feliz”, concluiu a indígena mais antiga a disputar os jogos.

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