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18/01/2018

Confira 7 causos que só poderiam ter acontecido no Campeonato Carioca

Foto: Reprodução / Twitter

Em sua 117ª edição, já não tem a mesma importância de outras décadas, mas continua sendo garantia de diversão para os torcedores – tanto pelo futebol quanto pelas histórias que só acontecem no futebol do Rio

O Campeonato Carioca já foi o principal torneio de futebol do país, e sempre foi considerado o “mais charmoso”.

 

Em sua 117ª edição, já não tem a mesma importância de outras décadas, mas continua sendo garantia de diversão para os torcedores – tanto pelo futebol quanto pelas histórias que só acontecem no futebol do Rio.


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1. A coroa de “Rei do Rio”

 


Foto: Reprodução / Youtube


Romário no Flamengo, Renato Gaúcho no Fluminense, Túlio no Botafogo. O Carioca de 1995 foi especial não só pelos gols que eles faziam, mas também pelo que eles falavam. Havia uma disputa informal pelo título de “Rei do Rio”.

 

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O Baixinho foi o primeiro a provocar, logo ao chegar à Gávea: “Está aberta a era Romário no Campeonato Carioca”. Mas, na Taça Guanabara, o nome do Fla-Flu foi Renato Gaúcho, que no dia seguinte saiu de carro à procura de Romário para provocá-lo em uma reportagem de TV. Não achou, mas deixou um recado: “Infelizmente para os concorrentes, o mestre voltou”. De fato, naquele ano a coroa seria dele, graças ao épico gol de barriga na final contra o Flamengo.


2. Bola pra lagoa

 


Foto: Marizilda Cruppe / BBC Brasil


Em 1941, o Fluminense tinha a vantagem do empate na final contra o Flamengo, mas o jogo seria disputado na Gávea, que na época ficava rente à Lagoa Rorigo de Freitas.

 

No segundo tempo, com o jogo empatado em 2 a 2, o Flu tentava segurar o resultado com um a menos. Para atrasar o ataque adversário, os tricolores apelaram para a tática “bola pra lagoa que o jogo é de campeonato”. Começaram a dar chutões em direção à água, até que não houvesse mais bolas para reposição.

 

Diz a lenda que a diretoria do Flamengo mandou seus remadores à lagoa para apanhar as bolas. No fim, os rubro-negros não conseguiram fazer o gol, e o Fluminense ficou com o título.


3. Nudez em Itaperuna

 


Foto: Reprodução / Youtube


O Vasco contava com o timaço liderado por Edmundo no Carioca de 1997, mas passava dificuldades diante do Itaperuna fora de casa. Após abrir 2 a 0, cedeu o empate. O clima ficou tenso, e o juiz expulsou quatro jogadores, sendo três do Itaperuna. Com dois a mais, o Vasco faria o gol da vitória com Edmundo.

 

Depois da terceira expulsão, o técnico do Itaperuna, Paulo Mata, ficou inconformado e invadiu o campo para protestar com o juiz. Só que não foi um protesto comum. Já sem camisa, ele começou a tirar as calças – chegou a mostrar o bumbum para as câmeras. Os policiais o contiveram e evitaram o “strip-tease” completo. Mata encerrou sua carreira no futebol depois do episódio. Anos mais tarde, explicou: “Achava que estava de sunga”.


4. Invasor “impede” vexame

 


Foto: Agência O Globo


O Fla-Flu do primeiro turno do Carioca de 1982 foi um passeio do Flamengo de Zico, Júnior, Nunes e companhia. No primeiro tempo, o placar já estava 3 a 0.

 

Foi quando ocorreu a cena narrada por Marcelo Rezende na revista Placar: “O jovem Édson Roque da Costa Filho, comerciante, pula da geral e invade o campo. ‘Por favor, seu juiz, acaba com isso, vai ser uma vergonha. Tadeu, dá essa camisa que eu jogo mais. É humilhante o que estão fazendo com o meu Fluminense”.

 

O rubro-negro Andrade chegou a dizer que o invasor se ajoelhou aos pés de Zico para pedir que não goleasse. De alguma maneira, deu certo. O Flamengo passou em branco no segundo tempo, e o Fluminense evitou um vexame maior.


5. Urubu em campo

 


Foto: Folhapress


No Campeonato Carioca de 1983, quem levou a melhor no Fla-Flu foi o Tricolor, que se sagraria campeão na rodada seguinte. Assis fez o gol da vitória por 1 a 0, mas o jogo só continuou graças ao lateral Aldo, responsável por capturar um urubu lançado ao campo pela torcida rubro-negra.

 

Gandulas correram atrás da ave, que driblou todo mundo até cansar. Um torcedor do Fluminense foi atrás do urubu e o transformou em troféu: empalhado, ele está guardado com ele até hoje como recordação daquele jogo histórico.


6. Perseguição na Rua Bariri

 


Foto: Anderson Victorino / FutRio


O jogo entre Olaria e Fluminense no Carioca de 1955 opôs o habilidoso ponta direita tricolor Telê Santana e o zagueiro Olavo, que era conhecido por não perder viagem.

 

Depois de uma dividida mais forte, eles começaram uma confusão, e o árbitro Antônio Musitano resolveu expulsar os dois. Telê deixou o gramado, mas Olavo não.

 

Em resposta ao cartão vermelho, o zagueiro acertou um soco no juiz. Não satisfeito, continuou correndo atrás dele. E o coitado do árbitro teve que atravessar todo o campo da Rua Bariri para fugir de outra bordoada. O episódio rendeu uma punição de mais de um ano ao jogador do Olaria.


7. Torcidas misturadas

 


Foto: Reprodução / Twitter


Uma das coisas mais legais do futebol no Rio é a tradição da torcida mista – desde os tempos da Geral até os setores do novo Maracanã, onde torcedores rivais dividem espaço na base do respeito.

 

Mas e se um vascaíno for ver o Fla-Flu da decisão do Carioca no meio dos flamenguistas? Mais que isso: e se esse cara for o técnico do Vasco? Foi o que aconteceu na final de 2017: o treinador Milton Mendes, então no comando do Vasco, fez questão de observar os rivais de perto e comprou um assento rodeado de rubro-negros. O clima foi de paz e descontração total. Que seja assim em todos os jogos do Carioca deste ano.

 

Uol

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