A oficina tem o objetivo de discutir os desafios das crianças e dos adolescentes em situação de vulnerabilidade social e suas diversas manifestações e aplicabilidades do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)
Iniciou na manhã desta quinta-feira a I Oficina de Direitos da Criança e do Adolescente: Desafios e estratégias correlatas à educação.
A formação aconteceu no auditório do Centro de Formação Profissional Padre José Anchieta (Cepan), no Japiim 2, Zona Sul de Manaus e é realizada pela Gerência de Programas, Projetos e Atendimento Escolar (Geppae), da Secretaria de Estado de Educação e Qualidade do Ensino (SEDUC). A oficina encerra nesta sexta-feira, 7.
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A oficina tem o objetivo de discutir os desafios das crianças e dos adolescentes em situação de vulnerabilidade social e suas diversas manifestações e aplicabilidades do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), pois o Censo Escolar 2016 registrou que na capital amazonense foram registradas 232.685 matrículas na rede pública estadual.
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Censo Escolar 2016 registrou que na capital amazonense foram registradas
232.685 matrículas na rede pública estadual
Sendo que 171.567 matrículas estavam na faixa etária de crianças e adolescentes, entre 6 e 14 anos (93.747) matrículas, e de 15 a 17 anos (77.820).
Esses dados apontam para a grande responsabilidade da SEDUC em direcionar todos os esforços necessários para ampliar o debate sobre os desafios e estratégias no combate a todos os tipos de violência que afetam essa classe.
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A meta é reduzir pelo menos 1% do abandono para 2020 do abandono escolar
Além das garantias legais, a oficina tem como público-alvo os coordenadores de programas e projetos, abandono escolar, adjuntos pedagógicos, assistentes sociais, psicólogas e técnicos do Geppae.
A gerente da Geppae, Aldenilse Araújo da Silva, falou sobre a proposta da oficina.
“O objetivo principal do debate é tratar sobre a questão do abandono escolar e a nossa meta é reduzir pelo menos 1% do abandono para 2020 alcançarmos 5%”, explicou a Gerente do Geppae.
Coordenador de Redução do Abandono Escolar, Adam Henrique Vieira esclareceu quais medidas serão tomadas após os dois dias de oficina.
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“Nó vamos nos reunir na coordenadoria com a nossa equipe interdisciplinar, composta por coordenador de redução do abandono, a psicóloga e a assistente social, para juntos discutirmos ações que possam ser levadas até as escolas”, declarou o coordenador.
Entre os ensinamentos e instruções da palestrante os coordenadores puderam tirar suas dúvidas em relação ao assunto.
Foi discutido a violência contra crianças e adolecentes
em palestra (Fotos: Reprodução)
A palestrante Lidiany de Lima Cavalcante reforçou que “Não existe uma receita fechada para estabelecer um enfrentamento à violência contra a criança e ao adolescente, mas existe a possibilidade de nós tecermos uma rede e eu acredito que é isso que nós estamos tentando fazer aqui, para ter essa concepção que somos parte dessa rede social como membros da sociedade civil representantes do estado, então algo precisamos fazer pelas crianças nesse sentido”, declarou a professora doutora Lidiany.
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