Ex-governador José Melo e sua esposa Edilene Oliveira
Demorou, mas, finalmente, a tão esperada Operação Lava Jato chegou ao solo amazonense para ficar.
A prisão de gente graúda a pedido da PF e do MPF enche de esperança a nossa gente de que dias melhores virão.
O ex-governador José Melo e sua esposa Edilene Oliveira não irão suportar a solidão e o abandono da cadeia e vão colaborar com a Justiça em troca da redução das suas penas, que serão muito altas.
Pela quantidade de crimes atribuída a eles, a condenação não será inferior a 20 anos de prisão. Pela idade avançada do ex-
governador só terá uma alternativa a seguir, que é abrir o jogo e entregar todo o esquema de fraude e enriquecimento ilícito desde o primeiro mandato do atual governador Amazonino Mendes. Alguns crimes já estarão prescritos, mas a maioria não.
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A engenharia criminosa da quadrilha é a mesma e se repete nos dias atuais.
O escândalo na área da Saúde envolvendo recurso federais é apenas um pequeno aperitivo do que foi desviado em proveito próprio nos últimos trinta anos de desgoverno e corrupção.
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Hoje, o nome de uma deputada estadual já apareceu como favorecida em vantagem indevida em razão do cargo de um dos ex-secretários presos.
Mantido esse ritmo, a ajuda mensal que alguns parlamentares recebiam do governo José Melo virá à tona com valores, destinatários e portadores.
Áudio e vídeo comprovarão o crime dos representantes do povo no parlamento.
A ex-primeira-dama certamente não suportará a dureza da cela e contará o que sabe e o que não sabe dos bastidores do governo Braga, Omar e Melo.
Os próximos dias serão decisivos para os que ainda estão em liberdade e as noites serão longas à espera de um carro preto com letras amarelas que poderá transportar os novos ricos para o Compaj por longos e longos anos.