16 de Maio de 2024 - Ano 10
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Mulher
05/10/2016

Depressão pós-sexo existe e atinge a maioria das mulheres. Saiba os motivos

Foto: Thinkstock

Segundo especialista, até traumas passados podem influenciar para que o quadro se instale

Normalmente, a relação sexual e o orgasmo estão conectados às sensações de relaxamento e prazer.

 

Agora, se você chega a experimentar certa melancolia, tristeza, angústia, ou até mesmo um cansaço chatinho nesse momento, pode ser sinal de que esteja passando por uma depressão pós-sexo ou disforia pós-coito.

 

Pesquisas mostraram, inclusive, que essa condição atinge 2 em cada 3 mulheres.

 

Como assim?

 

Para Poema Ribeiro, sexóloga e psicoterapeuta da família e de relacionamentos, é possível vincular algumas causas ao problema, que merecem atenção:

 

“Nós mulheres somos muito afetadas pelos aspectos relacionais”, diz. Tanto que o ciclo de resposta na hora da transa é constituído tanto pelas funções sexuais como emocionais. “Se o estímulo não estiver ligado e, em algum estágio interior a pessoa possuir com outros problemas, seja com si própria ou o parceiro (e em diferentes aspectos) ficará predisposta a isso”.

 

 

E o fato pode acontecer ainda que tudo seja muito bom. “A curva orgástica feminina (Imput, subida do tesão e descarga) é circular. O corpo delas é passível de reagir, mas os sentimentos mal elaborados geram essa percepção da depressão”, fala.

 

Olhar 360º das experiências

 

“Se continuarmos mais profundamente, podemos inferir que aquelas que SOFRERAM ABUSO NA INFÂNCIA OU TRAUMAS QUE AFETARAM O DESENVOLVIMENTO PSÍQUICO E SOCIAL também são mais predispostas ao quadro”, ela aponta. Da primeira vez na cama, passando por possíveis (RE)PRESSÕES PSICOLÓGICAS COM O COMPANHEIRO atual ou anteriores, abandono e rejeição, tudo conta e influencia.

 

ANSIEDADE E ESTRESSE potencializam o sentimento de modo negativo – e após a excitação, as emoções voltam, com pesar total.

 

Glândulas de controle

 

É importante observar ainda que QUALQUER DESEQUILÍBRIO HORMONAL é capaz de desencadear a adversidade. O excesso (ou limitação) de determinados hormônios pode CAUSAR OSCILAÇÕES BRUSCAS DE HUMOR. Poema cita a fase da menopausa, pois é comum o DESCONTENTAMENTO COM O CORPO, A CONSCIÊNCIA DE ENVELHECIMENTO e de que não é mais “fogosa” como antes.

 

Fotos: Thinkstock

 

Além do mais, o efeito colateral de certos medicamentos atua no desânimo e falta de energia. Vale a pena checar a bula, a fim de conferir se esta não é a verdadeira origem.

 

E acontece com os homens?

 

Uma pequena parcela de homens pode sofrer tais sintomas também. Só que com eles não é tão evidente. “Quando estão passando por uma situação difícil, NEM CONSEGUEM A EREÇÃO; se a têm, a insatisfação demora a se manifestar. Fora que eles podem projetar isso em outras esferas da vida: e BEBEM MAIS; FOGEM DA INTIMIDADE, do contato; não fazem sexo. É um comportamento diferente”. Segundo a especialista, o público masculino não costuma associar essas sutilezas.

 

Hora de procurar ajuda

 

A medida para avaliar se repetições do gênero estão se transformando em uma patologia mais grave é o prazo de seis meses. Supostamente, o estado não deve perdurar mais que algumas horas. Conforme a sexóloga, nada mais eficiente que uma conversa franca e direta com o par, para explorar o assunto e abrir caminhos para solucioná-lo. “Nem sempre as mulheres apresentam essa coragem.

 

A sensibilidade aflora, mas muitas não conseguem definir o que é. Chega para ele e fala: olha, tenho ficado tão murcha depois, tão triste… Não sei o que está acontecendo”. A atitude é uma porta de entrada para que o outro se preocupe da mesma maneira. “E se ele for parceiro mesmo, pode responder: por quê? Eu estou deixando de fazer algo? Como posso ajudar?”. Procure ajuda médica e/ou psicológica para ocorrências constantes. O processo de terapia é normalmente benéfico para tratar questões pessoais. “Um bom profissional ‘desencalacra’ todos esses fatores”, ela reforça.

 

Fonte: Daqui Dali

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