03 de Maio de 2024 - Ano 10
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Política
09/12/2018

Deputados do Rio querem investigar Flávio Bolsonaro, aponta revista

Foto: Reprodução

Com base em reportagem de VEJA, parlamentares fluminenses suspeitam que ex-assessores de Flávio na Alerj abriam mão de parte de seus salários

Deputados estaduais do Rio de Janeiro avaliam encaminhar à Corregedoria da Assembleia Legislativa (Alerj) uma representação contra o colega Flávio Bolsonaro (PSL), filho do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).

 

A medida é baseada na revelação, feita pela revista Veja, de que sete funcionários que passaram pelo gabinete do parlamentar fizeram depósitos na conta de outro ex-assessor de Flávio, Fabrício José Carlos de Queiroz. Os deputados suspeitam de que os funcionários tenham sido obrigados a abrir mão de parte de seus salários.


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Investigações do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) revelaram “movimentação atípica” de 1,2 milhão de reais na conta de Queiroz entre 1º de janeiro de 2016 a 31 janeiro de 2017. Do total, 116.556 reais foram transferidos por assessores que trabalharam para Flávio em algum momento.

 

A reportagem da revista foi baseada em relatório do Coaf, cujo conteúdo foi revelado pelo jornal O Estado de S.Paulo na última quinta-feira, 6.


A representação à Corregedoria, que está sendo discutida por representantes de partidos de esquerda, seria o primeiro passo para a abertura de um processo contra o deputado no Conselho de Ética da Assembleia Legislativa. A medida, porém, teria um efeito mais político do que prático já que, em fevereiro, Flávio Bolsonaro deixará de ser deputado estadual e assumirá uma cadeira no Senado. A investigação poderia também servir de base a uma denúncia ao Ministério Público.

 

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Este não seria o primeiro caso de apropriação de salários de servidores. Acusada pelo MP de promover a prática de “cobrar” parte dos salários de assessores, a então deputada estadual Inês Pandeló (PT) foi condenada em 2013 por improbidade administrativa.

 

As informações são da Revista Veja.

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