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26/08/2018

Descoberta revela que regime nazista reviveu raça de cavalos extintos

Foto: Reprodução

O último tarpã selvagem foi morto em 1879

O regime nazista, como bem sabemos, não possuía muitos escrúpulos. Com a desculpa infundada de superioridade racial, Hitler e seus subordinados foram responsáveis pela criação de diversas armas e experimentos, que em alguns casos até utilizaram humanos como cobaias. Felizmente, os planos dele não alcançaram os objetivos finais, mas as histórias do que aconteceu durante o 3º Reich ainda se mantêm. Uma delas é sobre a recriação de uma raça de cavalo já extinta na Europa.


Tarpã


Também conhecido como cavalo selvagem euro-asiático, o Tarpã ocupou a região da Europa desde o período Neolítico. Ele possuía características únicas, como orelhas longas, crânio largo e coloração parda, além dos grandes cascos que os permitiam transitar por regiões pantanosas com tranquilidade. Como se isso já não fosse o bastante, seu casco era renovado naturalmente a cada ano, acabando com os problemas de podridão que ocorriam em outras raças, causada pela intensa umidade.

 

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Durante a alimentação, eles eram muito cuidadosos, consumindo somente a grama e deixando outras plantas florescerem em paz. Na ilha da Grã-Bretanha, eles foram extintos ainda no período Neolítico, mas existiram no leste europeu por tempo suficiente para que fossem documentados. Infelizmente, seu destino foi semelhante na região, já que sua carne era considerada uma iguaria. O último tarpã selvagem foi morto em 1879, e o último animal mantido em cativeiro faleceu em 1887, em Moscou.


Interesse nazista


Antes mesmo do início da Segunda Guerra Mundial, cientistas poloneses já tinham percebido que alguns cavalos selvagens carregavam características dos tarpãs. Provavelmente, quando ainda habitavam a região, cruzaram com outras raças e mantiveram parte de sua genética em descendentes que viviam livres.

 

 

Com a invasão nazista, os cientistas do regime fascista se interessaram pelos primeiros cruzamentos já realizados pelos poloneses e resolveram levar adiante a experiência de reviver uma raça extinta. Sob o comando dos alemães, o projeto foi acelerado, pois a raça seria classificada como o “puro cavalo selvagem ariano”. Até onde se sabe, eles obtiveram êxito na empreitada, mas, após a derrota, que aconteceu em conjunto com a invasão russa, muitos dos animais foram mortos e utilizados como alimento das tropas invasoras.


Extinção às avessas


Com o sucesso do experimento, o zoólogo responsável pela tarefa, Lutz Heck, enviou alguns animais paras as florestas polonesas, deixando-os viverem livres. O objetivo era que, com a futura vitória da guerra, eles servissem como fauna das florestas onde os nobres do novo regime caçariam, cercados de cavalos arianos.

 


Fotos: Reprodução

 

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Atualmente, os animais são chamados de quase tarpãs, como uma forma de lembrar o motivo da sua existência. No Leste Europeu, eles não são bem vistos, pois são a lembrança diária do que aconteceu há anos e da tentativa de se manipular a vida. Alguns tarpãs foram transportados para a Inglaterra, onde hoje são chamados de Koniks; apesar de toda a história que carregam, suas características auxiliam muito a vida dos trabalhadores rurais.


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