01 de Maio de 2024 - Ano 10
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03/07/2017

Economistas do mercado preveem inflação menor em 2017 e 2018

Foto: Reprodução

Mercado baixou para 3,46% e 4,25% estimativa para o IPCA deste ano e do próximo, informou relatório Focus desta semana. Analistas também veem juros mais baixos no fim do ano que vem

Os analistas das instituições financeiras voltaram a reduzir suas estimativas de inflação para os anos de 2017 e de 2018.

 

As expectativas foram coletadas pelo Banco Central na semana passada e divulgadas nesta segunda-feira (3) por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus. Mais de cem instituições financeiras foram ouvidas.


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Para o comportamento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2017 – a "inflação oficial" do país –, o mercado baixou sua previsão de 3,48% para 3,46%. Foi a quinta queda seguida do indicador.

 

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Com isso, manteve-se a expectativa de que a inflação deste ano ficará abaixo da meta central para o ano, que é de 4,5%.

 

 

A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e deve ser perseguida pelo Banco Central, que, para alcançá-la, eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).


A meta central de inflação não é atingida no Brasil desde 2009. À época, o país ainda sentia os efeitos da crise financeira internacional de forma mais intensa.


Pelo sistema vigente no Brasil, a meta de inflação é considerada formalmente cumprida quando o IPCA fica dentro do intervalo de tolerância também fixado pelo CMN.

 


Para 2017, esse intervalo é de 1,5 ponto percentual para baixo ou para cima do centro da meta. Assim, o BC terá cumprido a meta se o IPCA terminar este ano entre 3% e 6%.


Para 2018, a previsão do mercado financeiro para a inflação caiu de 4,30% para 4,25% na quarta redução consecutiva. O índice segue abaixo da meta central (que também é de 4,5%) e do teto de 6% fixado para o período.


Produto Interno Bruto


Para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2017, o mercado financeiro manteve sua estimativa de crescimento estável em 0,39%.


O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos no país, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira.

 


Fotos: Reprodução


Em 2016, o PIB brasileiro caiu pelo segundo ano seguido e confirmou a pior recessão da história do país, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Para 2018, os economistas das instituições financeiras baixaram sua estimativa de expansão da economia de 2,10% para 2%.


Taxa de juros


O mercado financeiro manteve sua previsão para a taxa básica de juros da economia, a Selic, em 8,5% ao ano no fechamento de 2017.


Ou seja, os analistas continuam estimando novas reduções de juros neste ano. Atualmente, a Selic está em 10,25% ao ano.


Para o fechamento de 2018, a estimativa dos economistas dos bancos para a taxa Selic recuou de 8,5% para 8,25% ao ano. Com isso, estimaram que os juros terão queda também no ano que vem.


A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para tentar conter pressões inflacionárias. A instituição tem de calibrar os juros para atingir índices pré-determinados pelo sistema de metas de inflação brasileiro.


As taxas mais altas tendem a reduzir o consumo e o crédito, o que pode contribuir para o controle dos preços. Entretanto, também prejudicam a economia e geram desemprego.


Câmbio, balança e investimentos


Na edição desta semana do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio do dólar no fim de 2017 subiu de R$ 3,32 para R$ 3,35.


Para o fechamento de 2018, a previsão dos economistas para a moeda norte-americana ficou estável em R$ 3,40.


A projeção do boletim Focus para o resultado da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2017 subiu de US$ 58,25 bilhões para US$ 58,75 bilhões de resultado positivo.

 

Para o próximo ano, a estimativa dos especialistas do mercado para o superávit avançou de US$ 45 bilhões para US$ 46 bilhões.


A previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil, em 2017, permaneceu em US$ 75 bilhões. Para 2018, a estimativa dos analistas ficou estável também em US$ 75 bilhões.

 

G1

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