Em novo capítulo da 'novela', advogado pede revogação da prisão de canoeiro

O advogado de defesa do canoeiro Josias de Oliveira Alves, de 30 anos, acusado por sua ex-companheira Cleudes Maria Barbosa de jogar o filho de quatro meses nas águas do rio Negro, entrou com pedido de revogação da prisão preventiva do suspeito. Segundo Wagner Amâncio dos Santos, Josias ficou sete dias foragido, até se apresentar na última sexta-feira (21) à Delegacia de Homicídios e Sequestros, porque estava com medo de ser morto.

“Ele foi ameaçado de morte. A ex-companheira o ameaçou com uma faca e dois elementos tentaram matá-lo. Ele ficou debaixo da ponte e nos barcos para tentar salvar sua vida porque acham que ele é um monstro e sem escrúpulos”, afirmou. Ainda segundo Wagner, o pedido de liberdade para o seu cliente foi encaminhado à Justiça ainda na última sexta-feira, mas não soube informar em qual juizado está tramitando.

O advogado informou ainda que foi somente nesta segunda-feira que seu cliente pôde prestar depoimento formalmente. A primeira conversa dele com o delegado, na sexta-feira, teria sido de caráter informal, disse Wagner Amância. "Ele continua sustentando a versão de que quem atirou a criança no rio Negro foi a ex-mulher Cleudes, e não ele", afirmou.

O delegado de Homicídios e Sequestros, Ivo Martins, disse hoje que uma acareação deve ser realizada na próxima semana. "Existem muitas contradições e lacunas na históia que precisam ser esclarecidas".

Enquanto isso, as buscas pelo corpo do pequeno Pietro, de apenas 4 meses, se encerraram na semana passada, sem sucesso.