26 de Abril de 2024 - Ano 10
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Internacional
21/10/2016

Estado Islâmico captura 550 famílias para usar como escudo humano em Mossul

Foto: Zohra Bensemra / Reuters

ONU investiga relatos de que extremistas mataram 40 civis em aldeia durante ofensiva para retomada de cidade iraquina

O Estado Islâmico (EI) capturou 550 famílias em aldeias nos arredores de Mossul para provavelmente usá-las como escudo humano, informou a ONU nesta sexta-feira. O grupo foi levado a locais que são redutos dos jihadistas na cidade iraquiana, segundo o escritório de Direitos Humanos das Nações Unidas. A informação foi confirmada por fontes locais.

 

A porta-voz Ravina Shamdasani afirmou que a ONU também investiga relatos de que os extremistas mataram 40 civis em uma aldeia.

 

Famílias inteiras estão abandonando suas aldeias por medo da batalha da Mossul, uma fuga que os leva aos arredores do povoado de Tina, mais ao norte, onde se acomodam em meio à poeira e lixo.

 

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A ofensiva do Exército iraquiano e das forças curdas para a recaptura de Mossul das mãos do Estado Islâmico teve início na madrugada de segunda-feira, com apoio da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos.

 

Até o momento, forças do governo do Iraque capturaram oito vilarejos ao sul e ao sudeste de Mossul. Forças curdas que atacavam do norte e do leste também tomaram diversas aldeias, de acordo com comunicados de seus respectivos comandos militares, de quinta para sexta-feira.

 

A estratégia é ocupar territórios nos arredores de Mossul como preparativo para uma ofensiva sobre o último grande bastião dos jihadistas no Iraque.

 

Durante um encontro internacional em Paris sobre o futuro da segunda maior cidade do Iraque, o primeiro-ministro Haider al-Abadi disse que a ofensiva “estava avançando mais rápido que o previsto”.

 

As forças curdas avançaram na quinta-feira em carros blindados e destruíram dois drones utilizados pelo Estado Islâmico para missões de reconhecimento.

 

Um militar americano morreu na explosão de um artefato no norte do Iraque, informou o Pentágono, sem dar maiores detalhes sobre a localização exata.

 

Resistência extremista

 

A resistência extremista foi dura em Bartalla, cidade majoritariamente cristã, situada menos de 15 km a leste de Mossul. Mas as unidades de elite contraterrorismo (CTS) finalmente tomaram o controle da localidade.

 

"Os moradores, as igrejas e todas as infraestruturas estão agora sob o controle do CTS", anunciou pela TV o comandante Taleb Sheghati al Kenani.


Quando os extremistas invadiram Bartalla, 120 mil cristãos foram obrigados a fugir.

 

Segundo a ONU, até um milhão de pessoas ainda estão presas em Mossul e muitas delas podem ser forçadas a fugir para escapar dos combates.

 

Até agora, os combates obrigaram 5.640 pessoas a fugir de suas casas nas imediações da cidade, segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM). Um grupo de mil iraquianos cruzou a fronteira com a Síria nesta semana.

 

Fonte: O Globo

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