01 de Maio de 2024 - Ano 10
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Internacional
15/10/2017

Gêmeas siamesas nascidas de parto normal são separadas após jornada de 1,4 mil km

Foto: Reprodução

Anick e Destin nasceram coladas pelo umbigo

Gêmeas siamesas sobreviveram a uma jornada de 1,4 mil quilômetros — pela selva, pelas estradas e pelo ar da República Democrática do Congo — na busca da família por cirurgiões voluntários que as separassem.

 

Anick e Destin nasceram em um vilarejo remoto do país africano, Muzombo, e tinham apenas nove dias quando, nos braços da mãe, aguentaram uma viagem de 15 horas até a capital Kinshasa.

 

As meninas, que nasceram coladas pelo umbigo, vieram ao mundo de parto normal, o que espantou médicos e moradores do vilarejo. Depois de dar à luz, a mãe das crianças subiu com elas a bordo de uma motocicleta para procurar ajuda.

 

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A família temia pela vida das bebês, que ao menos não compartilhavam órgãos vitais, e se lançou selva adentro rumo a um hospital a 249 quilômetros de sua residência, em Vanga.

 

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Os médicos chegaram a cogitar uma nova jornada pela selva até o centro cirúrgico.

 

Dado o risco, o resto do percurso foi feito pelo ar. Nascidas de uma gestação de 37 semanas, em agosto, Anick e Destin foram separadas após a contribuição da Mission Aviation Fellowship (MAF), uma organização que faz o transporte aéreo de locais remotos e vulneráveis.

 

Elas estão sob monitoramento médico em Vanga e devem ir para casa em três semanas, segundo a "BBC". 

 

"Aquele pacote nos braços dela (a mãe) eram meninas gêmeas. Gêmeas siamesas ligadas pelo umbido - nasceram uma vila remota tão distante que ninguém por aqui sabia onde ficava. E nasceram naturalmente! Nunca ouvi falar", recordou Jaclyn Reierson, membro da entidade que acompanhou o caso.

 

No percurso, centenas de pessoas faziam fila para observar com os pais, Claudine Mukhena and Zaiko Munzadi, segundo Reierson.

 

O médico Junior Mudji, que cuida das bebês no hospital de Vanga, destacou o seu deleite em acompanhar o caso.

 

Ele frisou que as gêmeas passam bem e que acredita que a separação das siamesas tenha sido a primeira cirurgia do tipo na República Democrática do Congo.

 

Claudine Mukhena viajou com as filhas ( Foto: Reprodução )
 

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