05 de Maio de 2024 - Ano 10
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10/07/2018

Indicador Antecedente de Emprego cai pela 4ª vez em junho e indica menor contratação à frente, diz FGV

Foto: Reprodução

O IAEmp, que antecipa os rumos do mercado de trabalho no Brasil, recuou 5,6 pontos e chegou a 95,5 pontos em junho, voltando ao patamar próximo ao de janeiro de 2017, quando estava em 95,6 pontos

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) registrou queda em junho pela quarta vez seguida e sinaliza menor ritmo de contratação à frente diante da atividade econômica mais fraca no primeiro semestre, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira.


O IAEmp, que antecipa os rumos do mercado de trabalho no Brasil, recuou 5,6 pontos e chegou a 95,5 pontos em junho, voltando ao patamar próximo ao de janeiro de 2017, quando estava em 95,6 pontos.


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“ A queda do IAEmp mostra a perda de confiança de uma maior geração de emprego ao longo dos próximos meses. O crescimento (econômico) está abaixo do previamente esperado e, com isso, a consequência deverá ser uma menor contratação”, disse o economista da FGV/Ibre Fernando de Holanda Barbosa Filho em nota.


Todos os componentes do IAEmp registraram variação negativa entre em junho sobre maio e os indicadores que mais contribuíram para o resultado foram os que medem a situação atual dos negócios nos setores da indústria de transformação e de serviços.

 

Todos os componentes do IAEmp registraram variação negativa

entre em junho sobre maio (Foto: Reprodução)

 

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Já o Indicador Coincidente de Emprego (ICD), que capta a percepção das famílias sobre o mercado de trabalho, teve alta de 0,6 ponto em junho, para 97,1 pontos, completou a FGV, explicando que o este é um indicador com sinal semelhante ao da taxa de desemprego —quanto maior o número, pior o resultado.


“A taxa de desemprego ainda elevada e a recuperação mais lenta da atividade econômica se refletem na estabilidade do índice em relação ao início do ano. Esta estabilidade mostra que a situação atual do mercado de trabalho continua difícil, principalmente para as classes de baixa renda”, completou Barbosa Filho.


No final de maio a greve dos caminhoneiros prejudicou o abastecimento de combustível e alimentos e afetou a atividade econômica, bem como a confiança de agentes econômicos, empresários e consumidores.


O movimento ainda não se refletiu na taxa de desemprego do trimestre encerrado em maio, que caiu a 12,7 por cento diante do desalento dos trabalhadores, que desistiram de procurar uma vaga em meio à atividade econômica fraca, segundo o IBGE.

 

Reuters

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