08 de Maio de 2024 - Ano 10
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Internacional
06/11/2018

Marinheiro britânico admite ter matado a mulher durante lua de mel no Caribe

Foto: Reprodução / Facebook

Casal junto da filha, Emelia

O britânico Lewis Bennett, de 41 anos, declarou-se culpado de matar a própria esposa em um barco durante uma viagem de núpcias, em maio do ano passado.

 

Segundo o tablóide "The Sun", ele pode ser condenado a 8 anos de prisão por homicídio doloso não premeditado. Ele confessou o crime em um tribunal de Miami.


De acordo com a publicação, Bennett em certo momento enviou um sinal de socorro após passar pelas Bahamas. A Guarda Costeira encontrou o homem três horas depois em um bote salva-vidas, sozinho. Para a equipe de resgate, ele teria alegado que deixou a esposa, Isabella Hellmann, de 41 anos, no convés do Iate e voltou para dormir na cabine.


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Momentos depois, ele teria sido acordado por uma colisão e sua esposa sumido. Bennett afirmou ter abandonado a embarcação por ela estar afundando.


Segundo um tribunal da Flórida, Bennett não tentou encontrar a esposa. Em vez disso, recolheu itens para levar no bote antes do barco afundar. Durante a investigação, o FBI também descobriu que as vigias da embarcação que ficam embaixo da água foram abertas. Os indícios, então, mostram que o iate teria sido afundado de propósito.


Para os promotores, Bennett assassinou a esposa por causa de uma herança. O corpo da mulher ainda não foi encontrado.


Nesta segunda-feira, os parentes de Hullmann falaram pela primeira vez sobre o ocorrido. Em um comunicado publicado pelo advogado da família, eles disseram estar com o "coração partido" e "desgostosos" com a declaração de homicídio não premeditado, crime com punição mais branda. O comunicado também afirma que Bennett estaria privando a família de ter contato com a filha do casal, Emelia, de 2 anos.


"Não há nada que Lewis possa fazer para amenizar a dor que ele causou ao tirar Isabella da família. Existe, no entanto, mais uma dor que ele continua causando, ao privar a família do contato com Emelia. (...) Esperamos que ele sinta remorso pelo que fez e a única coisa que pode fazer para aliviar uma fração da dor é compartilhar Emelia. É o certo a se fazer", diz o comunicado.


Junto de Bennett também foram encontradas moedas contrabandeadas avaliadas em 30 mil libras. No momento ele cumpre pena de sete meses pela posse dos objetos. Ele deve ser julgado pelo assassinato da mulher no dia 10 de janeiro.

 

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A procuradora Ariana Fajardo Orshan se pronunciou sobre o caso. No comunicado, ela diz que a confissão pode ser um passo para conseguir justiça.


"Apesar de nada poder apagar a dor e sofrimento causado pelos atos criminosos de Lewis Bennet, a confissão do réu é um passo em direção a justiça para a vítima", afirma.

 

Extra

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