Kamilla Carvalho, musa do Salgueiro, volta no Desfile das Campeãs
Quando o Salgueiro entrar neste sábado na Avenida, no Desfile das Campeãs, Kamilla Carvalho estará fazendo história mais uma vez. Ela é a primeira trans a fazer parte do seleto time de musas da terceira colocada do Carnaval carioca, marcado pela diversidade e críticas sociais.
A ansiedade e a emoção são as mesmas do primeiro desfile. “Fui muito bem recebida. Antes, eu saía como composição de carro, mais escondida. Já esse ano, no chão como musa, tive que perder a timidez. Vivi um sonho. É importante os transexuais ocuparem cada vez mais espaços”, diz Kamilla, de 30 anos.
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Como toda mulher bonita que passa na avenida, o assédio em cima dela é grande. Mas de uma forma mais discreta, garante a musa. “Sou paquerada, recebo olhares, mas o assédio é sempre discreto. Os homens não querem se expor nesse sentido. Faz parte do preconceito que a gente ainda sofre. Acontece de eu ficar com um cara um dia, e depois ele passar por mim na rua e fingir que não me conhece”, conta.
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Como toda mulher bonita que passa na Avenida, o assédio
em cima dela é grande. Mas de uma forma mais discreta, garante a musa
Essa é a principal razão para que esta carioca, nascida no Morro da Providência, ainda esteja solteira. Kamilla Carvalho não esconde de ninguém que está à espera de seu príncipe encantado.
Musa trans (Foto: Reprodução)
“Muitas mulheres reclamam do tratamento que recebem dos homens. Com as mulheres transexuais é ainda pior. Gosto de ser bem cuidada, de cavalheirismo e de gentileza. Até agora, não encontrei um homem assim. Acho que um dia aparece”.
Kamilla Carvalho é musa do Salgueiro
Musa Trans do Salgueiro, Kamilla Carvalho Musa (Fotos: Barbara Lopes)
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