26 de Abril de 2024 - Ano 10
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21/01/2017

Peixe-boi fêmea resgatada pelo Ipaam passará por avaliação médica na segunda-feira na Ampa

Foto: Glecem Gaia / Ipaam

O peixe-boi foi um encontrado por um ribeirinho em sua rede de pesca em Coari

O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) recebeu na noite de sexta-feira (20) uma bebê peixe-boi fêmea de aproximadamente 40 dias de vida, encontrada por um ribeirinho em sua rede de pesca em Coari (a 363 km em linha reta de Manaus).

 

O animal foi transportado por um avião fretado pela Petrobras de Coari a Manaus e foi recepcionado pelos técnicos do Ipaam no aeroporto Eduardinho e depois encaminhado ao Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), sede da Associação Amigos do Peixe-boi (Ampa).

 

Em boas condições de saúde e ativa, a fêmea com cerca de 1 metro e 20 quilos passará por uma avaliação veterinária na segunda-feira (23) e será cuidada pela equipe da Ampa.

 

O resgate do animal foi possível graças à iniciativa do secretário de Meio Ambiente de Coari, Evandro Moraes, que comunicou o caso ao Ipaam e à Petrobras, que forneceu o transporte, além da contribuição da Ampa, que cuidará do animal.

 

Foto: Glecem Gaia / Ipaam

 

Não é possível saber se a fêmea peixe-boi estava órfã ou se se distanciou de sua mãe no momento da captura acidental.

 

O peixe-boi será amamentado até os dois anos de idade e só a partir de sua autonomia que a equipe da Ampa dará um nome a ela. 

 

A analista ambiental da gerência de fauna do Ipaam, Yara Gonçalves, ressaltou que o trabalho do instituto não acaba agora, uma vez que vai monitorar o desenvolvimento do animal, como experiência para as demais ações de resgate na fauna silvestre.

 

“O Ipaam não recomenda as pessoas tirarem os animais do seu habitat. Um filhote deste precisa ser alimentado a cada 3h com leite especial e dá muito trabalho”, ressalta Yara.

 

“Estamos muito felizes com o sucesso do resgate. Agradecemos a parceria fundamental da Prefeitura de Coari e da Petrobras, através do Rogério Airoldi e Natália Castro, que viabilizaram o transporte aéreo. Ressaltamos a parceria com a Ampa – uma associação que luta pela preservação desta espécie, como desenvolve um espaço importante para a pesquisa científica”, destacou a analista ambiental.

 

O peixe-boi da Amazônia vive na bacia do rio Amazonas e é considerado o maior mamífero de água doce do planeta, podendo alcançar 3 metros e 450 quilos.

 

Eles vivem até 50 anos na natureza. A pesca predatória para explorar a pele e o couro coloca o animal na lista de espécies vulneráveis a extinção. 

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