04 de Maio de 2024 - Ano 10
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30/09/2018

Pessoas se importam mais com cães do que com outras pessoas, diz estudo

Foto: Reprodução

Um estudo recente sugere o que muita gente já suspeitava: nós, humanos, nos importamos mais com os cachorros do que com outras pessoas

“Prefiro bicho do que gente”. Você se identifica com essa frase? Sempre? Às vezes? Um estudo recente, publicado na revista Society & Animals, sugere o que muita gente já suspeitava: nós, humanos, nos importamos mais com os cachorros do que com outras pessoas.


Para investigar a nossa preferência por seres de quatro patas, pesquisadores da Universidade de Northeastern, nos EUA, entrevistaram 240 estudantes de graduação, entre 18 e 23 anos de idade, e entregaram a eles uma notícia falsa de jornal: um suposto relatório da polícia no qual a vítima fora atacada com um taco de beisebol e acabou inconsciente, com membros quebrados e outros múltiplos ferimentos.


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Durante os testes, o que mudava na notícia era a identidade de vítima. Ao todo, foram quatro tipos: uma pessoa adulta, um bebê, um cachorro adulto e um filhotinho (pedimos desculpa pela imagem terrível que você deve ter imaginado).


Para medir o grau de empatia dos participantes, os cientistas elaboraram uma série de perguntas e criaram uma escala de acordo com os resultados obtidos após as respostas. A hipótese deles era a de que a vulnerabilidade – medida pela idade – seria o principal fator de decisão, e não necessariamente a espécie.


Calma, os participantes não relevaram o fato de que um bebê poderia realmente ter sido vítima de violência. No final, quem obteve o maior índice de empatia foram os recém-nascidos, seguido bem de perto por filhotes e cães adultos (nessa ordem). Já a pessoa mais velha ficou em último lugar.

 

Estudo publicado na revista Society & Animals, sugere que nós, humanos, nos

importamos mais com os cachorros do que com outras

pessoas (Foto: Reprodução)

 

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Analisando os dados, eles observaram que a idade era um fator levado em conta quando o assunto era espécie humana, mas o mesmo não acontecia com os pets. Mais especificamente, se excluirmos os bebês da equação, os pesquisadores viram que, durante os testes, havia maior angústia dos participantes ao saber do abuso de animais do que com a agressão a um adulto.


A pesquisa indica que os resultados podem ajudar a reforçar a importância de diminuir a violência contra animais. Pronto, pode ir lá abraçar o seu bichinho.

 

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