26 de Abril de 2024 - Ano 10
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Plantão Policial
21/09/2017

Polícia prende mais um suspeito de matar esportista britânica no Amazonas. Morte envolve mistérios. Veja!

Foto: Divulgação

Como ela escreveu, aconteceu. Britânica conseguiu prever com detalhes a própria morte

Por Juliano Couto - Muitos mistérios envolvem a morte da britânica Emma Kelty, de 43 anos, que praticava canoagem pelo rio Amazonas. Ela foi vítima de latrocínio, segundo a polícia.


Mais um homem foi preso acusado de participar da morte da estrangeira.


Artur Gomes da Silva, conhecido como "Beira", foi preso no município de Coari, a 363 km de Manaus.


Outras duas pessoas ainda estão sendo procuradas pela polícia.


Até agora quatro suspeitos foram detidos, entre eles um adolescente de 17 anos.


Um outro suspeito morreu no Hospital de Coari, na manhã de quarta, após trocar tiros com um grupo de tráfico rival.

 

Segundo o delegado de Coari, José Barradas, Artur Silva foi preso após uma denúncia anônima. A Marinha do Brasil conseguiu localizar o suspeito e acionou a Polícia Civil para fazer a captura na comunidade do Sodré, localizada em frente à ‘Ilha do Boeiro’, onde a britânica foi morta.

 

A polícia ainda faz buscas por Erimar da Silva, conhecido como "Chico", e Nilson da Silva, o Zé Preto, apontados pelos demais presos como envolvidos no latrocínio.

 

As buscas pelo corpo da turista continuam e são realizadas pela Marinha em parceria com mergulhadores do Corpo de Bombeiros do Amazonas.
O Governo Britânico informou que está dando apoio à família da britânica que morreu no Brasil.

 

Emma tinha medo dos perigos da floresta. Tinha receio de

ser atacada por uma cobra ou jacaré

 

Mistérios

 

Um amigo da britânica foi informado que ela havia morrido no dia 28 de Agosto. Foi avisado de que o corpo dela foi encontrado boiando no rio. Ele imediatamente entrou em contato com a amiga que respondeu através de uma mensagem de texto: “Vamos torcer para que isso não seja uma premonição”.


O amigo de Emma, já havia feito a mesma jornada, há cerca de cinco anos atrás, e sabia dos perigos do rio. Ela queria fazer a viagem, motivada pela experiência do amigo.

 

Segundo informações do G1, No dia 15 de junho, James se encontrou com Emma em Lima, no Peru, e nos dois dias seguintes, eles viajaram, de carro, para a nascente do Marañón, na Cordilheira Huayhuash. “Eu escalei, com ela, até o ponto de nascente e ela ficou lá antes de iniciar a sua jornada de caiaque, no dia 18”, lembra.

 

Britânica conseguiu prever a própria morte. Como ela escreveu, aconteceu

(Fotos: Divulgação)


Sem experiência

 

Segundo James, Emma não tinha experiência e mesmo assim queria viajar sozinha, sem escolta ou guia.


O amigo e seguidores da turista passaram a acompanhar a jornada por meio dos posts de Emma no Facebook.


Ele lembra ter alertado Emma sobre ataques a canoístas, mas que a preocupação da britânica era com os animais da floresta. “Ela disse que queria levar uma pistola Glock26 para se proteger de animais como onças, crocodilos e anacondas”, acrescenta.

 

O primeiro susto veio no dia 28 de agosto, quando um dos guias indígenas que estavam com Emma nos Andes procurou James para dizer que ela havia sido assassinada próximo à cidade peruana de Iquitos.

 

“Eu entrei em contato com o irmão dela e tentei contatar a Embaixada Britânica no Peru. No entanto, [a notícia] pareceu falsa, porque os últimos posts de Emma indicavam que ela estava longe de onde o corpo teria sido encontrado”, lembra.

 

Houve uma confusão na identificação do cadáver. Havia outros três esportistas seguindo de caiaque um pouco atrás de Emma e pode ter sido um deles, mas isso não foi confirmado ainda. A notícia de que era o corpo de Emma foi um erro. Ela estava bem e já estava no Brasil seguindo pelo rio Amazonas.


Emma pode ter previsto a própria morte?

 

Primeiro o amigo de Emma foi avisado por um guia indígena que ela estava morta, quando na verdade ela ainda estava viva.


Emma foi avisada e brincou com a situação: “morta? Será uma premonição?”

 

A morte de fato chegou menos de um mês depois.


Em suas postagens ela afirmou ter visto vários homens na mata com armas e lanças.


Ela chegou a postar “meu barco será roubado e eu serei assassinada”.

 

A última postagem de Emma foi interrompida e questionada pelos seus seguidores.

 

"Uma mudança dramática em apenas um dia, mas o rio é assim mesmo. Cada quilômetro é diferente, e só porque uma área é ruim não significa que...".

 

Essa foi sua última mensagem. A viagem de Emma chegou ao fim.


Morte cruel e macabra

 

Artur Gomes da Silva, conhecido como “Beira”, um dos presos, confessou em depoimento durante a manhã desta quinta-feira, 21, que cortou o pescoço da vítima e ajudou a jogar o corpo dela no rio Solimões, para que o mesmo pudesse ser devorado por piranhas.

 

A Polícia Civil continua acompanhando as buscas pelo corpo de Emma.

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