19 de Maio de 2024 - Ano 10
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Política
30/01/2019

Presidente do STF autoriza Lula a sair da prisão para encontrar família em velório do irmão

Foto: Reprodução

Toffoli autoriza corpo de Vavá em ‘unidade militar’ e encontro de Lula com familiares

O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, autorizou que o ex-presidente Lula deixe a superintendência da Policia Federal em Curitiba para acompanhar o velório do irmão Genival Inácio da Silva, o Vavá, morto nesta terça, 29.

 

O magistrado permitiu que o corpo seja levado à unidade militar na região, a critério da família.

 

A solicitação foi enviada pelos advogados de Lula ao STF dentro de uma Reclamação que tem como relator o ministro Ricardo Lewandowski. No entanto, como a Corte volta do recesso apenas na próxima sexta-feira, 1, foi decidida pelo ministro Dias Toffoli, que responde pelos processos neste período.

 

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Juíza nega ida do ex-presidente Lula ao velório do irmão Vavá, em São Paulo

 

Na petição ao Supremo, a defesa apelou pelo ‘direito humanitário’ do petista de dar ‘o último adeus’ ao irmão.

 

Madrugada de decisões

 

 Diante da demora de Lebbos, Lula vai ao TRF para

enterrar o irmão Vavá(Foto: Reprodução)

 

Durante a madrugada, o desembargador Leandro Paulsen, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), negou um habeas corpus para Lula ir ao sepultamento de Vavá. A decisão ocorreu depois que, mais cedo, a juíza da Vara de Execuções Penais de Curitiba, Carolina Lebbos, rejeitou pedido apresentado pelos advogados do petista.

 

Os dois magistrados basearam seus entendimentos em um ofício da Polícia Federal, que negou a saída de Lula devido a falta de helicóptero para conduzir o ex-presidente de Curitiba até São Bernardo do Campo (SP), onde será realizado o velório.

 

De acordo com a PF, as aeronaves foram deslocadas com o efetivo para Brumadinho (MG), para atuar nas operações de busca e resgate de sobreviventes do rompimento da barragem da Vale.

 

Em manifestação ao TRF-4, a Procuradoria disse que, apesar de ser um pedido de caráter humanitário, a soltura de Lula ‘esbarra em insuperável obstáculo técnico: a impossibilidade de, ao tempo e modo, conduzir o custodiado mediante escolta e com as salvaguardas devidas, aos atos fúnebres de seu irmão’.

 

O entendimento foi seguido pelo desembargador Leandro Paulsen, que julgou a ‘viabilidade operacional e econômica’ do pedido de saída do ex-presidente. Ao negar a soltura, o magistrado disse que a decisão da juíza Carolina Lebbos não foi ‘arbitrária ou infundada’. 

 

O Estado de S. Paulo / O Globo

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