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27/07/2018

Servidores públicos de segurança criam Rede Nacional LGBT para combater à homofobia nos órgãos públicos do Brasil

Foto: Reprodução / Instagram

No Instagram, o grupo criou o perfil no dia 11 de julho, mas já conta com 14, 3 mil seguidores por todo Brasil

Um grupo formado por policiais civis, militares, bombeiros, servidores das Forças Armadas, entre outros grupos de segurança pública do Brasil, criaram uma rede compartilhada de apoio para gays, bissexuais, travestis, transexuais ou transgêneros, intersexuais (LGBTI) denominada Rede Nacional de Operadores de Segurança Pública (RENOSP-LGBTI), que tem o objetivo de por em evidência quem serve ao país e faz parte da comunidade LGBT, além de combater a homofobia nos órgãos de segurança.


No Instagram, o grupo criou o perfil no dia 11 de julho, mas já conta com 14, 3 mil seguidores por todo Brasil, em menos de um mês.


O movimento criou força desde que o caso do polícia militar Leandro Prior, de 27 anos, que depois de ter um foto beijando o seu namorado em um metrô de São Paulo divulgada, sofreu críticas e ameaças homofóbicas de outros PM’s e até do governador de São Paulo, Márcio França (PSB).

 

 

Soldado Prior estava no Metrô quando foi filmado

beijando um homem (Foto: Reprodução)


O PM chegou a dizer que estava sofrendo muitas represálias após sua demonstração de carinho em público. “Acabaram com a minha vida. Hoje eu estou afastado, passei no médico. Não é só a homofobia o problema, é mais grave que isso, estou sofrendo ameaças de morte”, desabafou Prior, antes de se internar em uma clínica de repouso.

 

 

Renato Nobile após dizer frases homofóbicas, voltou atrás e disse que o seu

perfil no Facebook foi hackeado (Foto: Reprodução / Facebook)


Agora, a RENOSP cresce a cada dia mais e se utiliza da divulgação de fotos de servidores publicamente assumidos, além de mensagens de apoio e de combate à homofobia, para mostrar que a comunidade está presente em todos os meios sociais e se ajuda.

 


Movimento de combate à homofobia em outros países


No Brasil ações como essas são novas e poucas. Porém, na Europa existe uma Associação de Policiais LGBTs desde 2004, que reúne profissionais de todos os países do continente europeu em combate a qualquer tipo de preconceito à comunidade.


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