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10/05/2017

Sete mil corpos podem estar enterrados embaixo de universidade nos EUA

Foto: Reprodução / Internet

Campus do Centro Médico da Universidade do Mississippi

De acordo com o USA Today, especialistas estimam a existência de até sete mil corpos enterrados no campus do Centro Médico da Universidade do Mississippi (University of Mississippi Medical Center, ou UMMC), localizado na cidade de Jackson, que é a capital daquele estado americano. 

 

Pode parecer algo realmente assustador encontrar tantos mortos justamente onde existe um campus de medicina, mas estes cadáveres não são resultado de alguma experiência macabra que não deu certo ou algo do tipo: eles são, na verdade, antigos pacientes da primeira instituição mental que existiu naquele mesmo lugar, que se chamava Insane Asylum (Asilo Insano em português).

 

Administradores da atual instituição estudantil começaram a encontrar corpos do antigo sanatório (cujo prédio foi erguido em 1855, sendo o primeiro do Mississippi) no ano de 2013, quando a construção de uma estrada revelou a existência de 66 caixões.

 

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No ano seguinte, surgiu outra surpresa com a edificação de uma garagem em uma área a leste da escola de odontologia do campus: utilizando um equipamento conhecido como radar de penetração do solo – que como o próprio nome sugere, consegue detectar objetos ou estruturas enterradas – funcionários descobriram mais mil caixões, e, atualmente, estima-se que existam sete mil corpos ocupando uma área de 20 acres (aproximadamente 81 mil m²) logo abaixo da UMMC.

 

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O problema é que os dirigentes do Centro Médico da Universidade do Mississippi ainda pretendem construir neste local e para que as obras possam ter andamento será necessário, primeiramente, fazer a exumação de todos os corpos – tarefa que pode gerar um alto custo financeiro para a instituição.

 

Campus do Centro Médico da Universidade do Mississippi

(Foto: Reprodução / Internet)

 

Custos para a remoção dos sete mil corpos


Segundo o USA Today, os funcionários da UMMC estimam que para desenterrar todos os pacientes da antiga instituição mental e enterrá-los novamente em outro lugar apropriado serão gastos cerca de US$ 21 milhões (mais de R$ 67 milhões), sendo que a exumação de cada corpo custará US$ 3 mil (cerca de R$ 9.500).

 

Diante de uma cifra tão elevada, o Centro Médico da Universidade do Mississippi está buscando alternativas mais baratas para lidar com a trasladação dos cadáveres, de modo que consiga, em oito anos, fazer todas as transferências sem que o custo anual desta tarefa ultrapasse os US$ 400 mil.

 

Para tanto, foi criado o consórcio Asylum Hill Research, que conta com arqueólogos, antropólogos, historiadores e até mesmo um especialista em datar a madeira dos caixões.

 

A associação também está à procura de subsídios que possibilitem a participação de outros pesquisadores no grupo.

 

Além da remoção dos cadáveres dos antigos pacientes da instituição mental, a UMMC pretende criar uma espécie de centro de visitantes e um memorial para preservar restos mortais, além de construir um laboratório voltado para o estudo dos corpos, roupas e esquifes encontrados.

 

O USA Today revelou que Ralph Didlake, supervisor do Centro de Bioética e Humanidades Médicas da universidade, acredita que o laboratório seria o primeiro do tipo nos Estados Unidos, e daria a pesquisadores uma visão única de como era a vida dos pacientes mentais do Isane Asylum durante o final dos anos 1800 e início de 1900.

 

No auge de seu funcionamento, a instituição mental chegou a receber seis mil pacientes, e fechou no ano de 1935 quando o governo do Mississippi transferiu o sanatório para o local onde atualmente se encontra o Hospital Estadual, em Whitfield.

 

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