As conexões de Adélio Bispo de Oliveira com o PSOL alimentaram boatarias
O ataque ao candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL), esfaqueado na quinta-feira ao fazer em campanha em Juiz de Fora (MG), gerou uma torrente de boatos nas redes sociais.
A primeira onda de desinformação envolveu o próprio incidente: a veracidade do ataque foi colocada em questão por uma série de “especialistas” que apontavam uma suposta inexistência de sangue na faca e nas roupas de Bolsonaro como evidência de que tudo teria sido forjado. Bobagem.
Como se viu, o ferimento foi grave, e exigiu a realização de uma cirurgia complicada.
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Uma segunda onda envolveu o autor do ataque, Adélio Bispo de Oliveira. Uma imagem adulterada circulou pelas redes mostrando Oliveira em um evento de rua próximo ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e à presidente do PT, Gleisi Hoffmann.
“Olha em que time joga o marginal”, escreveu no Twitter o senador Magno Malta (PR-ES), ao disseminar a foto falsificada para seus 366 mil seguidores. A publicação foi apagada posteriormente.
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As conexões de Adélio Bispo de Oliveira com o PSOL também alimentaram boatarias.
O autor do ataque a Bolsonaro foi filiado ao partido entre 2007 e 2014. Nos últimos dias, circula em grupos de WhatsApp a imagem de uma tabela que suportamente mostra o nome de Oliveira ainda na lista de integrantes do PSOL.
Trata-se de conteúdo fora de contexto. Baixada do site do TSE, a tabela foi recortada de forma a omitir as colunas que informam que a filiação foi cancelada a pedido do eleitor.
Veja a seguir a tabela com as informações adicionais:
Fotos: Reprodução
Estadão