26 de Abril de 2024 - Ano 10
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Coisas do outro mundo
10/05/2016

Teoria da Terra Oca e a vida intraterrena além de Dante Alighieri e Júlio Verne

Foto: Reprodução / Internet

*Por J Taketomi - Tudo indica que Dante Alighieri, de acordo com o Canto I da obra A Divina Comédia, um dia desceu aos mundos subterrâneos da Terra. Era uma sexta-feira santa do ano 1.300 quando o grande poeta florentino desceu até uma região intraterrena, vivendo uma fantástica experiência que descreveu conforme os símbolos consentâneos à linguagem e à compreensão da Idade Medieval. Dizem que Dante, na verdade, foi às regiões umbralinas. De qualquer modo, mergulhou o seu espírito nas profundezas plenetárias.


Hoje, no século XXI, o legado dantesco é debatido nos meios esotéricos e espíritas e serve de parâmetro para a investigação necessária sobre a realidade intraterrena. Urge aqui observar, nesse sentido, a contribuição de Atanasius Kircher e seu tratado cabalístico denominado “Mundos Subterrâneos”, datado de 1665, registrando o interior da Terra com um fogo central, grandes rios e lagos, e seres viventes.


No início do século XIX, o capitão de infantaria John Cleves Symmes, chegou a distribuir quinhentos exemplares de uma carta-circular nos Estados Unidos anunciando a existência de civilizações no interior do globo. Garantia que a Terra é um conjunto de esferas concêntricas, engastadas entre si, doze ou dezesseis graus. Em seu interior pontificaria uma quente e rica terra plena de vegetais, animais e povos.


Infelizmente, Symmes jamais foi ouvido nem ajudado pelo governo norte-americano. Apenas agitou a opinião pública, ganhando manchetes na imprensa da época. Tentou a sorte na França e na Inglaterra, mas tudo resultou inútil até falecer em 1829. Não conseguiu tocar em frente projetos ousados que tinha em mente.


No entanto, a teoria da Terra Oca conquistou os esotéricos, espíritas e até ufológicos no decorrer do século XX. Surgiram obras curiosas a respeito do polêmico assunto, defendendo a teoria das esferas concêntricas e justapostas umas sobre as outras, ligadas por um túnel cuja abertura estaria na calota polar por onde entraria a luz do Sol e a claridade da Lua.


No interior disso tudo haveria um verdadeiro paraíso habitado por seres diferentes dos chamados humanos da superfície, seres com um sistema de governo utópico e uma tecnologia altamente desenvolvida – o inverso do contexto de competições egoísticas e belicistas dos homens terrenos.


Júlio Verne e o mergulho no centro do planeta


Com a famosa obra “Viagem ao Centro da Terra”, o escritor francês Júlio Verne, em 1863, jogou lenha na fogueira da polêmica sobre a possibilidade dos mundos intraterrenos, cheios de matéria cósmica estelar. Não teria sido à toa a afirmação de Verne de que “é nos mitos que se encontram as verdades ignoradas”.


Como Verne partiu da ciência, rejeitando devaneios alucinatórios, sua literatura ainda hoje impõe respeito e é preciosa para o novo “boom” de manifestações e esclarecimentos do mundo espiritual em torno dos povos intraterrenos.


Entre os membros da Célula Cedecom (Centro de Divulgação Espírita Sagrado Coração de Maria) há intensos estudos e debates sobre o assunto, sempre com a participação dos imprescindíveis mentores espirituais e de seres estelares que aos poucos, por via mediúnica, foram se aproximando da Célula, expuseram suas intenções, se consolidaram e agora disseminam mensagens carregadas de esclarecimentos cósmicos focando a transição planetária e o papel deles neste momento na Amazônia. As mensagens podem ser acessadas no site “Mensageiros do Astral – Somos Todos Extraterrestres”.


Conforme esses irmãos, as etapas da transição abrangem, sim, o engajamento dos intraterrenos por representarem o coração da Terra e por estarem diretamente vinculados ao grande movimento cósmico de auxílio ao orbe neste momento de decisivo embate com as forças trevosas para tornar pacífico o ingresso do “Planeta Azul” em um novo período de luz.


Fala o intraterreno Mein


Em função desse processo, de repente a Célula começou a receber, graças aos recursos sensitivos do médium Antônio Barreiros, mensagens de Mein, um ser do intraterra. A íntegra de sua mensagem, explicando sua biologia e o sistema de vida alimentar do seu povo, divulgamos a seguir:


“Para compreender como se processa a vida intraterrena, é preciso primeiro conhecer a forma de vida entendida como humana. Seus corpos são essencialmente compostos por matéria química organizada e agregados de minerais. Essa combinação faculta uma adaptação aos diversos ambientes da Terra, não propriamente falando da subcrosta da terra onde habitamos.


“A condição climática da superfície difere das condições locais das nossas moradas, mas soubemos adaptar-nos a esse clima que muito se assemelha ao semiárido brasileiro, por ser sempre quente e a umidade fazer parte apenas de regiões montanhosas que acumulam dentro de sí as fontes termais que destilam seu precioso liquido para suprir vossos rios e lagos, que convergem para o grande mar, berço sagrado da vida.


“Logo, enquanto há limitações para se locomoverem e residirem nos mais variados climas terrenos, nossos corpos são auto-reguláveis e adaptáveis a essas condições que considerais hostis, e mais, se amoldam ao ambiente, dando-nos uma condição superior de vida e mais vitalidade.


“A condição mental no mundo intraterreno é comum a todos, onde a mente é nosso elo de união e comunicação, assim como meio de realização.


“Na verdade, somos todos seres extraterrenos e conformados com a nossa vida material resultante da experiência vivida há milhões de anos na Terra. Fomos conformando a roupagem que melhor se conformasse com as nossa necessidades.


“Alguns afirmam que não nos alimentamos, mas não procede essa afirmação. Os corpos que utilizamos, como os vossos corpos, precisam restabelecer-se das lides diárias e o regenerativo para ambos é o restabelecimento de sua condição, e o alimento é o fornecedor desse recurso. Entretanto, o que chamais de alimento para nós é aberração.


“Alimentar-se com criaturas primitivas que competem por evoluir é bizarro e há milhões de anos superamos essa fase. Hoje só comemos verduras e legumes, fungos e outros produtos ainda desconhecidos da maioria dos terrenos.


“Haverá a oportunidade da troca desse conhecimento e isso se dará quando atingirem a maturidade espiritual, que lhes capacitará a fazer um bom uso de todo esse arcabouço de ciência que desenvolvemos. Eu sou Mein e saúdo a todos em nome da Fraternidade e da Luz”.


Em outra mensagem, Arsam, um intraterreno como Mein, assim se expressa aos habitantes da superfície planetária: “Não importa o quanto as pessoas aceitaram a nova verdade dos intraterrenos. O que realmente devem compreender é que na vida e na morte sempre haverá a divina presença do Pai interagindo com todos e proporcionando sua luz conforme a necessidade de cada um aos seus destinos, com a certeza de que foram todos assistidos e farão seus estágios probatórios de elevação no perfeito ambiente que lhes for destinado”.


“A campanha de renovação continua mais intensa do que antes e o que precisais saber já o sabem. Para que vossa evolução se processe, primeiro devem atualizar suas mentes com os verdadeiros canais vibratórios que lhes conduzirão com segurança na rota perfeita da tão esperada revolução planetária e humana.


“Vosso conceito de vida de hoje é muito arcaico, primitivo e a Providência Divina lhes proporcionará um salto na renovação de seu mundo e experiência. Assim como ontem, o hoje é fundamental para que as jornadas percorridas não sejam simplesmente passadas, mas um proveitoso mundo de conhecimento, e conhecimento, filhos, é vida, e vida é a presença do Pai em cada um de nós.


“Que a Divina Maternidade Humana faça renascer o novo ser cósmico que habitará a nova morada. Paz e Luz, amados. Eu sou Arsam”.


Um dia após a redação deste trabalho jornalístico, o médium Antônio Barreiros psicografou nova mensagem de Mein, fazendo importante observação referente a trecho do trabalho que classifica de utópico o modelo de governo e vida social da civilização intraterrena. Eis a mensagem:


“Eu lhes digo que não há utopia nas realizações e conquistas de uma nação. Seja como for, crescemos e nos organizamos. Se para uns isso é utopia ,para nós chamamos de crescimento e evolução. Vossas vidas e existência são, sim, muitas utopias que devem ser reestruturadas e alinhadas no processo de evolução. O véu caiu há muito tempo e não poderão deixar de vislumbrar as verdades que vos chegam, e a utopia está em não perceberem que viviam em um emaranhado de indagações sem respostas e achavam que tinham a ciência ao seu favor”.


*Juscelino Taketomi é jornalista, editor de Política do PORTAL DO ZACARIAS e coordenador do Centro de Divulgação Espírita Sagrado Coração de Maria (Cedecom), em Manaus. Contato: 99223 6343/98181 1554; email: jtaketomi@gmail.com

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