26 de Abril de 2024 - Ano 10
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Plantão Policial
23/09/2018

Traficante apontado como substituto de João Branco no bairro Mauazinho é executado com mais de 30 tiros

Foto: Divulgação

Melkzedeque era o substituto de "João Branco" no comando do tráfico de drogas no Mauazinho

Com pelo menos 30 tiros de pistola pelo corpo, o traficante de drogas Melkzedeque Monteiro de Oliveira, 32, vulgo "Melk", foi assassinado na madrugada deste domingo, no bairro Mauazinho, Zona Leste de Manaus.


Também foi assassinado com seis tiros um homem com idade aproximada de 25 anos, que ainda não teve o nome identificado. Segundo o que foi apurado até agora, tabalhava como segurança particular de "Melk".


De acorco com as primeiras informações obtidas pela equipe de policiais da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), "Melk" e seu segurança foram mortos por um "bonde" de traficantes rivais.


Pelo menos sete homens armados participaram do crime e há informações que a Polícia Militar fechou o cerco no bairro e conseguiu prender quatro homens suspeitos de participar do "bonde" que matou "Melk" e seu segurança.


"Melk" vinha sendo apontado como susbstituto de João Pinto Carioca, o "João Branco", no comando do tráfico de drogas e da facção criminosa Família do Norte (FDN), em todas as bocas de fumo do bairro Mauazinho.

 

"Melk" morreu com o corpo crivado de balas (Fotos: Divulgação) 


O traficante e o segurança foram atacados quando deixavam uma festa e foi informados aos policiais militares e da Delegacia de Homicídios que os assassinos chegaram ao local em quatro carros e duas motocicletas.


Melkzedeque foi preso pela última vez em 2016 com drogas, uma metralhadora 9 milímetros, duas pistolas, três espingardas calibre 12, um revólver 38 e estavam com ele mais cinco traficantes que também foram detidos em flagrante delito.


A polícia ainda não divulgou nomes ou deu maiores informações, mas deve confirmar nas próximas horas se os indivídiuos presos tiveram ligação com a morte de "Melk" e de seu segurança.


Os corpos do traficante e do outro homem assassinado permaneciam no Instituto Médico Legal (IML) até às 10h da manhã deste domingo e segundo informação, os familiares de nenhum deles havia comparecido à sede do orgão.
 

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