Chanceler venezuelano Jorge Arreaza publicou em seu Twitter as duas notificações enviadas pelo Brasil, assim como a resposta de Nicolás Maduro
O governo da Venezuela declarou no último domingo, 16, que negou um convite feito por autoridades brasileiras para a participação do presidente Nicolás Maduro na cerimônia de posse de Jair Bolsonaro. As informações são do jornal El Universal.
O chanceler venezuelano Jorge Arreaza publicou em seu Twitter duas notificações enviadas ao governo venezuelano — uma pela embaixada do Brasil no país e outra pelo Ministério das Relações Exteriores brasileiro — e a resposta de Maduro ao Brasil.
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Em nota, o presidente da Venezuela afirmou que "nunca considerou assistir à posse de um governo como o de Jair Bolsonaro".
"O Ministério das Relações Exteriores da República Federativa do Brasil é informado de que o Governo Socialista, Revolucionário e Livre da Venezuela nunca comparecerá à posse de um presidente que é a expressão da intolerância, do fascismo e da rendição de interesses contrários à integração latino-americana e caribenha ", conclui a declaração.
1/2 Aquí pueden leer las 2 notas diplomáticas oficiales enviadas por las autoridades brasileñas invitando al gobierno venezolano y al Presidente @NicolasMaduro a asistir a la toma de posesión de @jairbolsonaro: pic.twitter.com/X5WBxFmvsy
— Jorge Arreaza M (@jaarreaza) 16 de dezembro de 2018
Declaração de Ernesto Araújo
O comunicado da Venezuela vem depois de o futuro ministro das Relações Exteriores do governo do presidente-eleito Jair Bolsonaro, Ernesto Araújo, dizer que Maduro não foi convidado para a cerimônia de posse do brasileiro, que acontecerá em 1° de janeiro em Brasília.
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"Em respeito ao povo venezuelano, não convidamos Nicolás Maduro para a posse...não há lugar para Maduro numa celebração da democracia e do triunfo da vontade popular brasileira", escreveu Araújo no Twitter.
Em respeito ao povo venezuelano, não convidamos Nicolás Maduro para a posse do PR Bolsonaro. Não há lugar para Maduro numa celebração da democracia e do triunfo da vontade popular brasileira. Todos os países do mundo devem deixar de apoiá-lo e unir-se para libertar a Venezuela.
— Ernesto Araújo (@ernestofaraujo) 16 de dezembro de 2018
R7