Precisamos estar irmanados e aproveito para apelar à bancada federal do Amazonas
O presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), vereador Wilker Barreto (PHS), durante pronunciamento no Pequeno Expediente no Poder Legislativo, nesta segunda-feira (22), criticou a atitude do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) que tenta decretar falência contra o modelo econômico do Estado do Amazonas, a Zona Franca de Manaus (ZFM).
“Precisamos estar irmanados e aproveito para apelar à bancada federal do Amazonas, pois não podemos deixar como sempre querem fazer ao longo desses anos, tentar acabar com o nosso modelo econômico e ambiental que deu certo”, ressaltou Barreto, ao observar que o Brasil não faz favor ao Amazonas, e que o modelo não é deficitário e sim lucrativo — “precisamos acabar de vez com o mito de que somos um fardo para o resto do País”, completou o presidente.
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Wilker Barreto afirmou, ainda, que a Casa vai se posicionar de forma firme e com a mesma postura do governador em exercício, David Almeida (PSD), em favor da ZFM ao colocar a CMM à disposição para tratar do tema. “Coloco a inteira disposição a Comissão de Finanças da Casa para as discussões, abrindo canal de interlocução. A CMM, a Assembleia Legislativa do Amazonas e o Governo se unem sem bandeiras políticas em prol dessa luta”, disse Barreto.
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Crise política
Ainda na tribuna no Pequeno Expediente, Wilker Barreto lamentou a atual crise política do País, analisando as últimas notícias dos escândalos de propina, ao questionar o verdadeiro objetivo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que é o de financiar a realização de investimentos em todos os segmentos da economia, de âmbito social, regional e ambiental.
“Pergunto se os brasileiros, se a sociedade civil organizada, se as entidades de classe tinham conhecimento do gracejo que faziam com o dinheiro do povo, porque até agora não consigo encontrar algum item que falasse que o BNDES é obrigado a enricar empresas de caráter individual, gerando empregos nos Estados Unidos, com os quase R$ 9 bilhões emprestados à empresa JBS de forma graciosa pelo governo petista”, disse Barreto, ao lamentar a falta de empréstimo para o Manaus e outras capitais para resolver e enfrentar problemas crônicos.
“Fico estarrecido em ver como se usou o dinheiro público nas ultimas décadas como se fosse extensão de contas pessoais”, disse Barreto.