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16ª filha de Mr. Catra, Raissa Real lança primeiro álbum de funk no dia em que o pai faria aniversário: 'Presente'
Foto: Reprodução

"De coração, você é a cara do funk". A frase, pinçada de uma entrevista concedida por Mr. Catra a Marília Gabriela na TV, é a bênção que Raissa Real precisava para lançar seu primeiro álbum musical totalmente dedicado ao gênero musical que seu saudoso pai ajudou a fortalecer no Brasil e mundo afora. "Filha do funk" chega às plataformas musicais neste 5 de novembro, dia em que o funkeiro completaria 56 anos — ele morreu em 9 de setembro de 2018, com câncer no estômago.

 

— Meu pai não chegou a me ver cantando, mas sempre soube que eu queria. Ele me preservava desse universo artístico porque sabia que não era simples. Mas eu sempre estava nos estúdios, perturbando (risos).Um ano após o falecimento dele, decidi que de hobby a música ia virar profissão, e dei um jeito de ele me abençoar.

 

Esse álbum com oito faixas chega como um presente, uma homenagem a esse cara que mudou a história do funk, que quebrou barreiras — afirma ao EXTRA Raissa, de 21 anos, 16ª filha entre os 23 herdeiros oficiais de Catra. Um dos bordões mais conhecidos do artista, "Uh, papai chegou" ganhou adaptação para intitular uma das faixas do álbum: "Mamãe chegou".

 

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— Eu ainda não tenho filhos, graças a Deus. Isso aí eu não quero puxar dele, não (risos). Já tenho irmão e sobrinho à beça pra cuidar!!! Ter filho é uma responsabilidade enorme.

 

Estou bem focada no meu trabalho, e esse álbum é um filho pra mim agora — conta Raissa, bem-humorada, lembrando que Wagner Domingues Costa sempre foi um pai presente: — Ele e minha mãe, Dominique, que também era cantora de funk, se separaram quando eu nasci. Depois, se reconciliaram quando eu tinha uns 7 anos, mas eu e ele nunca perdemos o contato.

 

Ele não era Paizão só de apelido, exercia essa função mesmo. Quando chegava dos shows, mesmo cansado, falava: "Vamos para a praia, vamos viajar". Gostava de estar em volta da gente, pedia massagem no pé, assistia à TV junto. Dá saudade...

 

Além de "Intro" e "Mamãe chegou", completam o lançamento as faixas “Sou bandida”, “Na onda”, “O mundo já percebeu”, “Não sufoque a artista”, “Trabalho lindo” e “Aquecimento das bandidas”. A produção e as composições são assinadas por Raissa em parceria com JR ON e Gimenez.

 

— Eu montei esse time de pessoas que souberam fazer direitinho, do jeito que eu queria: atual e não careta. Está bem ousado, com letras em duplo sentido. Porque eu acho que não precisa ser escancarado, embora eu vá para bailes com minhas amigas escutar e dançar os proibidões, que adoro.

 

E para poder trabalhar as faixas na TV, para que tenham maior aceitação — explica a jovem, que passeia pelo funk dos anos 2000, as batidas dos bailes do Rio de Janeiro, de Belo Horizonte e de São Paulo, o proibidão, o melody e o formato TikTok.Raissa diz que tem um tempo que não se comunica em sonhos com Catra, mas acredita que ele esteja por perto, conduzindo sua carreira:

 

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— Ele tem me conectado com pessoas incríveis, que têm impulsionado o meu trabalho — afirma, completando: — Ainda existe muito preconceito. Só por eu ser filha do Catra, acham que eu tenho que ser muito braba. Ou nem querem enxergar meu talento. Mas eu vou dar sequência ao legado dele, fazendo do meu jeito.

 

Fonte:Extra
 

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