A investigação ainda está em andamento
O delegado titular da Delegacia de Combate às Drogas, Gustavo Castro, divulgou ao UOL detalhes da acusação. Segundo ele, as acusadas podem pegar até oito anos de prisão.
"As 12 mulheres foram presas em flagrantes pelo crime de organização criminosa que tem uma pena de três a oito anos e vão também responder por cada estelionato que praticaram."
"Elas trabalhavam em uma central clandestina de telemarketing, montada em um apartamento alugado na Barra da Tijuca e ganhavam 15% de comissão, que girava em torno de R$ 5 mil a R$ 6 mil por cada golpe aplicado", completou.
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De acordo com Castro, a quadrilha agia há pelo menos três meses e aplicava golpes principalmente em idosos.
As mulheres ligavam para os clientes dos bancos se apresentando como funcionárias de um banco e seguiam todo um roteiro. Elas perguntavam se o cliente havia feito compra em determinada loja, e, após a negativa, ofereciam o serviço de um motoboy para retirar os cartões nas residências e verificar se houve alguma fraude.
"Eles utilizavam um software que imitava o atendimento bancário dos cartões e induziam essas pessoas a levar esses cartões a uma central de segurança em 20, 30 minutos e, as pessoas diziam que não conseguiriam, então elas ofereciam o serviço de motoboys", contou o delegado.
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O delegado ainda informou que a investigação segue em andamento.
IG