Seja para minar o futuro político do senador ou para salvar Moro e fazer gesto ao Congresso, ministro quer marcar posição antes de sair do tribunal
Os recursos que tentam reverter a absolvição do senador Sergio Moro (União-PR) pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) chegaram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na tarde do dia 2 de maio. Três horas depois, o ministro Floriano de Azevedo Marques Neto determinou que o Ministério Público Eleitoral se manifestasse em até cinco dias.
O vice-procurador-geral eleitoral, Alexandre Espinosa Bravo Barbosa, foi intimado eletronicamente e por meio de um oficial de justiça. No dia 7 de maio, terça-feira à noite, defendeu, ao longo de 72 páginas, a rejeição dos recursos, a absolvição de Moro e a manutenção do cargo de senador.
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Dois dias depois, na tarde de quinta-feira, 9 de maio, o ministro comunicou a Alexandre de Moraes que os recursos já poderiam ser analisados pelos colegas. Em menos de quatro horas, o presidente do TSE reservou os dias 16 e 21 de maio para que o plenário da Corte definisse o futuro político de Sergio Moro.
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A tramitação dos recursos em sete dias deixou intrigados a defesa de Moro e os advogados do PL e da federação que elegeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que o acusam de desequilibrar a disputa ao Senado no Paraná.Não só eles. Quem acompanha o dia a dia do TSE se surpreendeu com a velocidade com que os recursos chegaram ao tribunal e foram liberados para julgamento.
Fonte: BBC