06 de Maio de 2024 - Ano 10
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Manaus
11/11/2019

Após aluna ser expulsa de sala com filho de dez meses, colegas fazem protesto em frente a escola

Foto: Reprodução

Alunos da Escola Estadual Vasco Vasques, na Rua Nova Esperança, 474, bairro Jorge Teixeira, zona leste da capital

Alunos da Escola Estadual Vasco Vasques, na Rua Nova Esperança, 474, bairro Jorge Teixeira, zona leste da capital, realizaram, na manhã desta segunda-feira (11), uma manifestação, em frente a unidade de ensino, contra um coordenador que expulsou uma estudante de dentro de sala de aula por ela estar com a filha de dez meses no colo.

 

A dona de casa Joyce Guedes, mãe de uma estudante, disse se sentir “revoltada” com a atitude do coordenador. “Eu me sinto revoltada. Fui mãe nova, estudei nesse colégio e saí em 2002. A gestão não era assim, eu tinha apoio. O colégio era acolhedor. Hoje, você vê situações em que as pessoas te tratam como se você não fosse nada”, disse ela.

 

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Joyce falou, ainda, que até agora não haviam explicado o fato. “Não tem como se sentir bem em um colégio como esse. É uma vergonha. Os professores podem até não ganhar bem, eu reconheço. Enquanto um político ganha bem, um professor ganha um salário de vergonha, mas enquanto está trabalhando precisa dar o seu melhor”.

 

A coordenadora estadual da União Brasileira de Mulheres (UBM), Laide Barros, ressaltou que a escola deveria ser “um ambiente acolhedor, mas se tornou um local de opressão e humilhação”.

 

“A aluna foi impedida, humilhada e obrigada a sair da sala. Esse profissional não está preparado pra lidar com estudantes. Essa ação infringe o Artigo 205 da Constituição que diz que é dever de todos ter direito à Educação, todos devem ter acesso à Educação”, destacou Laide.

 

Para ela, ser mãe não é empecilho. “Ser mãe não é empecilho para que estudante possa estudar. Imagina quantas jovens passam por isso?
Ser mãe é uma função social, ela está gerando um outro ser humano, gerando uma pessoa, não pode ser condenada por isso. A pessoa está indo à sala de aula buscar conhecimento para que tenha uma melhor perspectiva de vida e de futuro”, finalizou.

 

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Em nota, a Secretaria de Estado de Educação e Desporto (Seduc) reiterou que a postura do inspetor não condiz com a boa prática pedagógica estimulada pela secretaria, que orienta a abordagem de casos como esse sem que haja qualquer constrangimento aos pais e alunos envolvidos.

 

D24am

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