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01/07/2020

Após matar 10 no Sul, ciclone bomba traz ventos de até 90 km/h para São Paulo e Rio de Janeiro

Foto: Prefeitura de Chapecó

Ciclone bomba causou mortes em Santa Catarina

Chamado de “bomba” pela forte ventania, o ciclone extratropical avança na direção do Oceano Atlântico, segundo o meteorologista João Basso, da Climatempo. Em São Paulo, as rajadas devem se intensificar pela tarde e dissipar ainda antes da noite.

 

Às 10 horas, os ventos chegaram a 45km/h no Aeroporto do Campo de Marte, na zona norte da capital paulista, e a 45 km/h no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na região metropolitana.

 

Na quinta-feira, 2, os principais reflexos serão percebidos principalmente por uma ressaca na costa, entre Florianópolis e Arraial do Cabo (RJ), conforme aponta o meteorologista. No Espírito Santo, também está esperada a formação de ondas de até 4 metros de altura em alto mar.

 

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O meteorologista explica que ciclones costumam ocorrer nesta época do ano, com uma média de 13 apenas no mês de julho. O registrado nesta semana se destacou e passou a ser chamado de “bomba” pelos fortes ventos, que ganharam potência com a chegada de uma frente fria.

 

Após a madrugada com fortes ventos, o amanhecer na cidade de São Paulo foi com nebulosidade e termômetros na casa dos 18º C, em média, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE), da Prefeitura de São Paulo.

 

"Não há condição para chuvas, porém os ventos com potencial para queda de árvore continuam atuando na capital paulista", diz comunicado do CGE. A Defesa Civil municipal decretou alerta de baixas temperaturas com a iminente chegada de uma massa de ar frio nos próximos dias.

 

Ciclone deixa rastro de destruição e mata 10 pessoas no Sul do país

 

Da meia-noite até as 8h47, o Corpo de Bombeiros recebeu oito chamados de quedas de árvores na cidade de São Paulo, segundo a corporação. O interior paulista também enfrentou ventos, chuva e incidência de raios.

 

Na terça-feira, o ciclone bomba atingiu os Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, deixando ao menos quatro vítimas fatais, além de desabrigados. Os ventos chegaram a 120 km/h.

 

Ciclone deixa dez mortes em SC e no RS

 


Em Santa Catarina, foram registradas mortes em Chapecó (1), Santo Amaro da Imperatriz (1), Tijucas (3), Ilhota (1), Itaiópolis (1), Governador Celso Ramos (1) e Rio dos Cedros (1). Um morador segue desaparecido em Brusque. No Rio Grande do Sul, Vanderlei Oliveira, de 53 anos, morreu após ser soterrado por um deslizamento de terra em Nova Prata, na Serra Gaúcha. Ele trabalhava em uma construção no momento do desmoramento.

 

A tempestade causou quedas de árvores e postes e destelhamento de residências. Mais de 1,5 milhão de pessoas ficaram sem energia elétrica apenas em Santa Catarina, número próximo de 900 mil no Rio Grande do Sul. Em Porto Alegre, a falta de energia afetou ao menos seis Unidades Básicas de Saúde (UBS) no período da manhã, especialmente em bairros periféricos, como Lami e Restinga, mas o atendimento foi mantido, segundo a Secretaria Municipal da Saúde.

 

Segundo a Defesa Civil gaúcha 1.035 pessoas estão fora de suas residências em 16 cidades. Os municípios mais atingidos são Vacaria, com 520 pessoas desalojados, e Capão Bonito do Sul, com 400 moradores atingidos. Em Iraí, no norte do estado, o vendaval destelhou ao menos 300 casas, afetando 250 famílias. A prefeitura de Porto Alegre registrou a queda de 23 árvores, além de como de postes e fios.

 

 

 

De acordo com a Defesa Civil catarinense, foram registrados estragos em 83 municípios até as 6h30. As coordenadorias de Blumenau e Florianópolis atenderam ocorrências em nove municípios cada. Em Palhoça, na região metropolitana, 10 unidades de educação foram afetadas e um ginásio teve o telhado arrancado pela força do vento.

 

O Corpo de Bombeiros de Santa Catarina somou mais de 1,6 mil ocorrências atendidas entre terça e as 7h30 desta quarta. Mais de mil soldados ficaram empenhados nos trabalhos, com o auxílio de 380 viaturas. Já a Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) está com 300 equipes trabalhando para retomar a energia.

 

Ciclone destrói embarcações no litoral de São Paulo

 


Cerca de 20 embarcações afundaram ou foram danificadas após serem atingidas por grandes ondes causadas pelo ciclone bomba, no final da noite de terça-feira, 30, em Peruíbe, litoral sul do Estado de São Paulo. Barcos de pesca e lanchas que estavam amarradas a um píer de atracação foram arrancados pelo vendaval. Conforme a prefeitura, duas lanchas e sete embarcações maiores afundaram. Outros barcos menores foram atirados contra as rochas e a estrutura de uma ponte, ficando destruídos ou avariados.

 

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Fotos: Reprodução

 

Conforme a Defesa Civil estadual, havia previsão de ventos fortes, com velocidade de até 88 km por hora, em todo o litoral, entre as 21 horas de terça e o mesmo horário desta quarta. O órgão expediu comunicado de alerta meteorológico a toda a rede de prevenção, incluindo as prefeituras do litoral de São Paulo.

 

Estadão

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