05 de Maio de 2024 - Ano 10
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13/11/2020

Assessoras fantasmas de Flávio Bolsonaro recebiam 'mesada' de até R$ 1,9 mil

Foto: Reprodução

Denúncia expõe funcionárias em situações similiares a de funcionária que admitiu participação na

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) fez o cruzamento dos dados bancários do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos), Fabrício Queiroz e das funcionárias fantasmas do parlamentar e descobriu que elas recebiam "mesadas" que iam de R$ 300 a 1,9 mil. As quantias ficavam retidas com elas antes da devolução dos salários no esquema das "rachadinhas" na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). As informações são do jornal O Globo.

 

No depoimento que Luiza Sousa Paes, ex-assessora de Flávio, prestou ao (MP-RJ), ela admitiu que devolvia mais de 90% de seu salário e ficava com apenas R$ 700 todos os meses do esquema ilegal no gabinete do "01" na Alerj.

 

Outras funcionárias em situações similares, constatadas através de quebras de sigilo bancário e outras diligências, também relataram acontecimentos parecidos.

 

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Uma das mulheres denunciadas chegou a fazer uma anotação, encontrada em um extrato apreendido, em comemoração à ampliação da parcela não repassada a Queiroz. As defesas de Flávio e Queiroz negam as práticas irregulares apontadas pelo MP.

 

De acordo com a denúncia, o dinheiro pago pela Alerj a essas três assessoras, todas indicadas como "fantasmas", era devolvido a Queiroz através de operações em espécie que, em geral, seguiam a mesma lógica.

 

Os salários e benefícios depositados eram sacados das contas bancárias e repassados ao assessor de Flávio através de depósitos em dinheiro vivo, sem origem identificada. Em menor escala, Queiroz também recebeu transferências bancárias identificadas de integrantes do gabinete.

 

Luiza ainda citou a personal trainer Nathália Queiroz, filha de Fabrício Queiroz, e Sheila Coelho de Vasconcellos, outra ex-assessora. Os extratos bancários de Nathália mostram que ela retinha R$ 1,1 mil todos os meses. O valor corresponde à diferença entre o que ela recebia mensalmente e o que devolvia ao pai, ainda que os valores pagos pela Alerj tenham variado a partir de trocas de cargos dentro do próprio gabinete. Nathália esteve nomeada entre setembro de 2007 e dezembro de 2016.

 

Já Sheila, de acordo com as investigações do MP, é mulher de um agente penitenciário com quem Queiroz jogava futebol em um time de Oswaldo Cruz, na Zona Norte.

 

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Ela foi vizinha do assessor parlamentar e, devido à proximidade com o funcionário de Flávio, acabou nomeada no gabinete entre novembro de 2019 e abril de 2016. 

 

iG

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