17 de Junho de 2024 - Ano 10
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23/05/2024

Banco Central do Brasil aperta as rédeas sobre stablecoins e criptomoedas em 2023

Foto: Reprodução

Banco Central do Brasil planeja definir regras para criptomoedas ativos, especialmente stablecoins. Este ano, eles trabalharão na regulamentação para stablecoins usadas em pagamentos e câmbio.

 

O Banco Central chama isso de planejamento interno. Muitos estão apostando na criptografia, enquanto outros estão usando e curtindo esses sites de cassino no Brasil para seu sucesso financeiro. https://twitter.com/TheCryptoLark/status/1792971130619273284

 

O Banco Central iniciará uma segunda rodada de negociações sobre VASPs. Essas discussões cobrirão as regras e como os VASPs são autorizados. Uma nova estrutura também se concentrará nas regulamentações de segurança e nos relatórios que esses fornecedores devem apresentar.

 

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Agenda regulatória do BCB: proteção ao investidor

 

O BCB pretende concluir suas regras até o final de 2024. O foco principal é proteger os investidores contra fraudes e golpes. A VASPS deve seguir regras rígidas de combate à lavagem de dinheiro e regulamentos relacionados. https://twitter.com/shyftnetwork/status/1793309990507192780

 

As discussões iniciais do banco central terminaram em janeiro. Eles examinaram muitos tópicos relacionados à criptografia, incluindo como os ativos são separados, gerenciamento de riscos, segurança online e quais informações precisam ser compartilhadas. Isso mostra um processo de revisão detalhado.

 

Embora a Comissão de Valores Mobiliários local supervisione os títulos, um decreto presidencial de 2023 permite ao banco central regular os serviços de ativos virtuais e VASPs.

 

Em meio a diversas atividades, o banco central também hospeda o programa G20 Techsprint. Ao mesmo tempo, está avançando com seu projeto CBDC de atacado, denominado DREX. Como solução de open banking, o DREX visa aumentar a inclusão financeira usando a tecnologia blockchain.

 

Com base no sucesso do sistema de pagamento móvel Pix do Brasil, o CBDC atacadista visa melhorar as liquidações interbancárias usando depósitos digitais. Esta mudança apoiará a liquidação em rede, oferecendo melhores soluções financeiras. O foco está também na expansão de outros serviços financeiros, como crédito e gestão de património, através da iniciativa inovadora DREX.

 

Os desafios da meta de inflação no Brasil

 

Banco Central do Brasil está sob pressão enquanto os investidores questionam o seu compromisso com uma meta de inflação de 3%. Gustavo Loyola, ex-presidente do banco, enfatizou a necessidade dos membros do conselho trabalharem juntos para manter a credibilidade do banco. Numa entrevista em Brasília, ele fez estas observações pouco depois de os nomeados pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva terem defendido um corte nas taxas de juro maior do que o inicialmente esperado.

 

Loyola enfatizou que as próximas reuniões de fixação de taxas do banco central serão cruciais para controlar as expectativas de inflação. As preocupações dos investidores estão a aumentar devido à incerteza sobre a direcção da política monetária do Brasil, especialmente porque os nomeados por Lula deverão obter o controlo maioritário do banco central no próximo ano. Uma resposta morna dos bancos centrais poderá exacerbar as previsões de inflação, destacando a importância de um sinal forte e claro para o mercado.

 

No dia 8 de maio, o Banco Central do Brasil reduziu a taxa Selic em um quarto de ponto percentual. Esta mudança preocupou economistas e comerciantes, que temem que os preços possam subir mais rapidamente no próximo ano. Muitos pensam que não há mais espaço para reduzir ainda mais as taxas de juros. Se o banco central parar de baixar as taxas, isso poderá levar a um conflito com o presidente Lula. Lula culpou o banco, especialmente o governador Roberto Campos Neto, por conter o crescimento da economia brasileira.

 

Loyola prevê um cenário em que o banco execute mais um corte de 0,25 ponto percentual no próximo mês, sinalizando a conclusão deste ciclo. Ele observou a possibilidade de mais decisões divididas por parte do conselho do banco, enfatizando que tais divisões não são inerentemente negativas. Segundo Loyola, sócio da consultoria Tendencias, permitir que os diretores expressem publicamente suas opiniões, incluindo dissidências, pode ser benéfico se bem explicado, garantindo que não prejudiquem a postura do banco.

 

No entanto, o que preocupa os investidores, destacou Loyola, é a probabilidade significativa de que a autoridade monetária possa inclinar-se para a redução dos custos dos empréstimos assim que Lula obtiver a maioria no conselho. Este é um risco que não deve ser negligenciado, observou.

 

Durante a década de 1990, Loyola liderou duas vezes a autoridade monetária do Brasil. Sua liderança foi fundamental na reforma do sistema financeiro do país em meio aos esforços de estabilização econômica do Plano Real. Este programa estabilizou a economia e estabeleceu as bases para o regime de metas de inflação do Brasil.

 

Refletindo sobre essas conquistas, Loyola enfatizou que o Brasil enfrentou reformas muito mais desafiadoras. Acrescentou que o actual governo poderia alcançar sucessos semelhantes com a força de vontade política adequada.

 

As estimativas de inflação crescente desafiam os bancos centrais à medida que a despesa pública aumenta. Na semana passada, a política fiscal foi tema quente na mesa redonda comemorativa dos 30 anos do Plano Real. Pedro Malan, antigo Ministro das Finanças, sublinhou a importância de políticas fiscais sustentáveis para reduzir as previsões de preços no consumidor. Ele espera que os eleitores responsabilizem os governos pela complacência com a inflação.

 

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O governador do BCB, Roberto Campos Neto, foi anfitrião do evento e buscou aconselhamento sobre as estratégias de comunicação do banco central junto a um painel de ex-líderes de bancos centrais. Gustavo Franco, palestrante, destacou que a unidade entre o conselho está se tornando mais crucial. Ele enfatizou que o banco central precisa funcionar como uma orquestra bem afinada para construir credibilidade. Loyola acrescentou que ter uma mensagem coerente é essencial para construir credibilidade.
 

 

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