Tendência é que parlamentares da base não se oponham à migração para a legenda. Presidente também aguarda decisão da Justiça Eleitoral
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) agendou para o próximo dia 16, quarta-feira, às 17h, uma reunião com deputados e senadores da base para discutir a filiação ao Patriota.
A tendência é que os parlamentares de seu núcleo político não se oponham à migração para a legenda, vista como a melhor opção após a frustrada negociação para retornar ao PSL.
Enquanto o encontro não ocorre, Bolsonaro aguarda movimentos da Justiça Eleitoral, que analisa se o presidente do Patriota , Adilson Barroso , cometeu irregularidades na convenção que mudou a composição da executiva nacional, filiou o senador Flávio Bolsonaro (RJ) e encaminhou o apoio da legenda à reeleição do presidente em 2022. A ala dissidente da sigla é encabeçada pelo vice, Ovasco Resende.
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Antes de confirmar filiação ao Patriota, Bolsonaro reunirá base aliada
Se confirmada, a ida de Bolsonaro para o Patriota deverá fazer com que cerca de 40 congressistas acompanhem seu movimento e migrem para a legenda na janela partidária que se abre no ano que vem. O Patriota é a segunda opção de Bolsonaro, que tentou retornar ao PSL – partido pelo qual foi eleito. A negociação foi frustrada após o presidente da sigla, Luciano Bivar (PE), recusar-se a expulsar do partido desafetos do chefe do Executivo federal.
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"O Patriota é o partido que tem o nome que o presidente deu. Já tem uma identidade. Só tem um ponto ruim, porque não tem fundo partidário nem estrutura, como teríamos no PSL. Mas, por outro lado, o Patriota tem mais estrutura do que o DC e o PMB, outras legendas também cotadas para abrigar o presidente", disse o deputado federal bolsonarista Carlos Jordy (PSL-RJ).
Fonte: iG