28 de Abril de 2024 - Ano 10
NOTÍCIAS
Geral
22/10/2020

Bolsonaro nega que Pazuello sofra pressão de ala militar

Foto: Reprodução

“Todos os ministros que trabalham comigo são pessoas que têm um compromisso com Brasil. Algum desentendimento acontece.”

 O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira, 22, que não há pressão da ala militar do governo para que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, vá para a reserva. O general da ativa foi alvo de críticas após anunciar a compra de 46 milhões de doses da vacina chinesa, contrariando o discurso de Bolsonaro, que depois mandou cancelar o protocolo. “Não tem ala militar (no governo)”, afirmou o mandatário em transmissão ao vivo. “Todos os ministros que trabalham comigo são pessoas que têm um compromisso com Brasil. Algum desentendimento acontece.”

 

Mais cedo, em entrevista à rádio Jovem Pan, o mandatário disse que, por serem militares, ele e Pazuello sabem que “quando o chefe decide, o subordinado cumpre”. Ele apontou “precipitação” do ministro em assinar o protocolo e falou da necessidade de ser informado sobre uma decisão “tão importante”. Apesar disso, o presidente garantiu a continuidade do ministro cargo.

 

Na live desta quinta, Bolsonaro justificou que a vacina ainda não foi reconhecida pelo Ministério da Saúde e nem certificada pela Anvisa. “Queriam que comprasse 100 milhões de doses da vacina da China e a vacina não está pronta ainda.”

 

Veja também

 

Em live, Bolsonaro diz querer mostrar ao mundo que Amazônia 'não pega fogo'. VEJA VÍDEO

 

Posse de Kassio Nunes no STF será no dia 5 de novembro
 

Desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantã, a Coronavac contrapôs Bolsonaro e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que anunciou a obrigatoriedade da vacinação no Estado.

 

Segundo o instituto, a Coronavac demonstrou ser o imunizante em desenvolvimento no mundo com o menor índice de efeitos colaterais.

 

Durante a transmissão ao vivo, Bolsonaro reforçou ser contrário à vacinação obrigatória e questionou o posicionamento dos ministros da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, e da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, que geralmente não participam das lives do presidente. Pontes, que na quarta-feira, 21, disse concordar com a obrigatoriedade de vacinação em casos “testados e comprovados”, mudou de opinião ao lado de Bolsonaro e disse que a vacina deveria ser “facultativa”.

 

Segundo o presidente, a Anvisa “não vai correr” para aprovar uma vacina contra a covid-19. “Não vai autorizar vacina em 72 horas.”

 

Embora tenha citado ações impetradas junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tornar a vacinação obrigatória, Bolsonaro disse não acreditar em uma decisão nesse sentido e voltou a dizer que o Programa Nacional de Imunização é competência do Ministério da Saúde. “É do Pazuello, que está muito bem. Estavam mal pra caramba, rapidamente tomou cloroquina e escapou da covid-19”, afirmou o presidente. Diagnosticado com o novo coronavírus, Pazuello participou de live mais cedo junto ao chefe do Executivo.

 

Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no FacebookTwitter e no Instagram. 

Entre no nosso Grupo de WhatsApp. 

 

O presidente chamou políticos que defendem a vacinação obrigatória de “aprendizes de ditadores” e de “figuras hipócritas e boçais”. “Coca-Cola, Tubaína. Cada um toma o que bem entender.”

 

IstoÉ

LEIA MAIS
DEIXE SEU COMENTÁRIO

Nome:

Mensagem:

publicidade

publicidade

publicidade

publicidade

publicidade

Acompanhe o Portal do Zacarias nas redes sociais

Copyright © 2013 - 2024. Portal do Zacarias - Todos os direitos reservados.