A menina Madeleine McCann desapareceu na Praia da Luz, em Portugal, no dia 3 de maio de 2007
ovas informações sobre o desaparecimento de Madeleine McCann reforçam a tese de imperícia das autoridades portuguesas na condução das investigações sobre o caso. De acordo com o jornal português Expresso, a Polícia Judiciária local tinha conhecimento do histórico de abuso sexual de Christian Brückner um ano antes da do crime. Mesmo assim, o alemão não foi investigado.
Foi o próprio Christian Brückner que confessou, durante depoimento, em 8 de abril de 2006, que tinha uma condenação por crime sexual na Alemanha. Ele foi interrogado pela juíza Antonieta do Nascimento, da corte de Portimão, onde respondia um inquérito por participação em um roubo de combustível.
Madeleinne McCann sumiu do quarto de hotel onde estava hospedada com a família na Praia da Luz, em 3 de maio de 2007. Apesar da confissão, o nome de Brückner não constava na lista de criminosos sexuais da força tarefa montada após desaparecimento, e as investigações jamais chegaram até ele.
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Brückner só se tornou suspeito dez anos depois do crime. Ele bebia com amigos em um bar na Alemanha, quando revelou o que havia acontecido com Madeleine McCann em Portugal. O alemão, atualmente com 43 anos, está preso e é o principal suspeito do sequestro e assassinato de Madeleine, que tinha 3 anos na época.
Suspeito deu aviso
O principal suspeito no sequestro da menina Madeleine mostrou sua minivan apenas alguns meses antes de ela desaparecer, e se gabou de que "poderia transportar crianças" no veículo. O alemão Christian Brueckner teria feito o comentário ao pai de uma amiga, que morava na vila portuguesa de Foral, a cerca de 64 km da Praia da Luz, em Portugal, no resort de onde a criança desapareceu.
Em entrevista ao jornal britânico "Daily Mail", o homem — que pediu para ser chamado apenas de Dieter F — estava visitando sua filha, a assistente social Nicole, quando Brueckner chegou com um grande Winnebago de cor creme, com placas de Hanover. Brueckner pediu para encher a van com água e recarregar a bateria, como havia feito várias vezes antes, e aproveitou a oportunidade para mostrar Dieter lá dentro.
"Ao olhar para dentro, perguntei a ele: "Herr Brueckner, o que você faz em Portugal? Qual é o seu trabalho?" Ele me disse: "Eu trabalho, ganho dinheiro, porque tenho um negócio especial. Eu transportei grama (cannabis - maconha) na minha van". Fiquei surpreso, não acreditei exatamente", disse ao jornal.
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