É provável que você não saiba que muitos objetos indispensáveis atualmente
Hoje, dia internacional da mulher, nós não podíamos deixar de falar delas. E para dar o nosso jeitinho nerd de ser no 8 de março, trouxemos as 10 tecnologias criadas por mulheres que são totalmente úteis no cotidiano do mundo todo.
Elas mudaram o mundo, elas melhoraram o mundo, elas salvaram vidas, elas mudaram a história… e eu não estou falando das tecnologias. Bora conferir?
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1 Helen Free, teste de urina para diabetes
Hoje com 93 anos, Helen levou a medicina para casa das pessoas quando revolucionou testes de gravidez e algumas doenças. Sabe aquela tira que pacientes com diabetes usam para monitorar sua situação? Foi ela quem criou!
Nesse teste, algumas substâncias químicas, quando entram em contato com a glucose presente na urina, fazem as tirinhas reagirem. Helen marcou a história da medicina com testes rápidos de urina e sangue.
2 Gertrude B. Ellion, remédio para leucemia
Gertrude Ellion nos deixou, aos 81 anos, em 1999. Porém, de todas as coisas que fez em sua vida, as invenção do 6-mercaptopurina e do 6-tioguanina, foram umas das maiores. Além disso, essa mulheres deu grandes avanços aos transplantes de rim e os tratamentos de gota e herpes. Olha que gênia!
Em 1988 ela ganhou o prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina e disse em autobiográfico “Por casualidade, conheci um químico que buscava um assistente de laboratório. Ainda que não pudesse me pagar um salário nesta época, decidi que a experiência valia a pena”.
3 Barbara S. Askins, revolução dos negativos fotográficos
Ganhadora do prêmio de inventora do ano pela Avanço de Invenções e Inovações dos Estados Unidos em 1978, essa mulher soube utilizar elementos radioativos na melhoria de negativos fotográficos.
Graças a ela a NASA pode aproveitar detalhes de muitas imagens tiradas do espaço e ainda diz que o invento foi “tão bem sucedido que seu uso se expandiu para além da agência espacial e foi aproveitado na obtenção de melhorias em raios-X e na restauração de fotos antigas”.
4 Edith Clarke, calculadora gráfica
Chegamos na nossa engenheira! Isso aí, ela foi a primeira professora contratada para dar aulas de engenharia elétrica em universidades dos Estados Unidos. Sim, isso já faz algum tempo, Edith viveu entre 1883 e 1959.
Essa mulher inventou, em 1925, uma calculadora gráfica que simplificava as “características elétricas de longas linhas de transmissão de eletricidade”.
“Sua carreira teve com tema central o desenvolvimento e a disseminação de métodos matemáticos que simplificaram e reduziram o tempo empregado em cálculos complicados para resolver problemas de design e operação de sistemas de energia elétrica. Ela traduziu o que muitos engenheiros viam como métodos matemáticos esotéricos em gráficos ou em formas mais simples, em uma época em que os sistemas de energia se tornavam mais complexos.”, conta James E. Brittain em Do Computador à Engenharia Elétrica: a extraordinária carreira de Edith Clarke.
5 Katharine Blodgett, vidro antirreflexo
Essa mulher foi nada mais, nada menos do que a pessoa que criou o primeiro vidro totalmente invisível, criando criou revestimentos anti-refletores para as superfícies desse material.
Qual a importância disso? Os telescópios, lentes de sol, microscópico, projetores e câmeras que temos hoje só são o que são porque ela conseguiu eliminar as distorções de luz que existiam nos antigos vidros.
6 Edith Flanigen, Peneiras moleculares para refino de petróleo
Essa mulher foi a inventora de compostos para limpar petróleo para fazer gasolina. Ela ainda fez diversas pesquisas sobre a purificação da água e outros elementos. Isso pode ser muito importante para o nosso futuro, né?
7 Marion Donovan, fralda descartável
Ah, que alívio para as mamães e papais, né? Em 1951, Marion Donovan inventou as famosas fraldas descartáveis.
“Motivada pela tarefa frustrante e repetitiva de trocar as fraldas de pano sujas, a roupa e os lençóis de seu filho, Donovan criar uma capa para a fralda que permitia manter seu bebê seco. Diferentemente de outros produtos no mercado, o seu foi feito com uma tela que permitia que a pele do bebê respirasse e também incluía botões em vez de alfinetes.” contou o Salão da Fama de Inventores dos Estados Unidos.
8 Martha Coston, sinalizadores marítimos
Coston foi a mulher que colocou em prática esboços de luzes coloridas que permitiam aos barcos a comunicação com quem estava em terra, ou entre eles mesmos. Ela fez, melhorou e vendeu para a Marinha dos Estados Unidos 10 anos depois de começar o projeto.
“Em uma época em que as mulheres pareciam não fazer nada além de arrumar a casa e criar os filhos, Martha Coston estava ocupada salvando vidas ao aperfeiçoar os sinalizadores marítimos noturnos”, destaca o livro As Invenções de Martha Coston, de Holly Cefrey.
9 Mary Anderson, limpador de para-brisa
Em uma viagem de trem, Mary teve a ideia de criar o para-brisas. A verdade é que aquele dia nevava muito e não dava pra enxergar nada lá fora.
O Salão da Fama de Inventores dos Estados Unidos conta que “Anderson observou que os condutores tinham que abrir frequentemente suas janelas para poder enxergar em meio ao clima impiedoso. Muitas vezes, eles tinham de parar o bonde e descer do carro para limpar a janela”, conta o Salão da Fama de Inventores dos Estados Unidos. Sua ideia consistia em uma alavanca dentro do veículo que controlava um braço mecânico equipado com uma escova de borracha. A alavanca movia a escova pelo para-brisa para eliminar a chuva ou a neve.” Segundo o Salão, com a patente concedida em 1903, a invenção tornou-se o primeiro dispositivo eficaz de limpeza do para-brisa.”
10 Stephanie Kwolek, superfibra Kevlar
Fotos: Reprodução
Em 1965 essa mulher descobriu uma grande quantidade de polímeros cristalinos líquidos diferentes e se especializou em criar cadeias moleculares muito longas, resultando em materiais muito resistentes.
O resultado dessa brincadeira foi a fibra Kevlar, cinco vezes mais forte de aço. Pode-se dizer que ela é responsável pela criação dos coletes à prova de balas, cabos de fibra ótica, peças de avião e cascos de navio por causa desse tecido extremamente resistente. Stephanie morreu em 2014.
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“Sabia que tinha feito uma descoberta”, disse Kwolek em uma entrevista. “Não gritei ‘eureka’, mas fiquei muito emocionada, assim como todos no laboratório, por estarmos diante de algo novo e diferente.”
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