Jogadas pelo alto se mostram fortes desde o início da competição, passando por Enderson, Ney Franco e, agora, Felipão; Manoel, com três gols, lidera o quesito
Apesar de ter uma média pouco superior a um gol por jogo na Série B – 23 marcados em 21 partidas –, o Cruzeiro tem o quinto melhor ataque da competição. E muito disso tem a ver com a eficiência do time nas jogadas pelo alto, que vêm sendo eficazes desde o princípio do torneio.
No total, a equipe marcou 12 gols de cabeça, o que representa 52% das bolas do time que foram parar nas redes adversárias. O zagueiro Manoel, com três gols, lidera o ranking. Marcelo Moreno e Airton, com dois gols cada, vêm logo atrás. Cacá, Léo, Raúl Cáceres, Arthur Caíke, Régis e Welinton também usaram a cabeça para marcar.
As jogadas aéreas funcionam bem com o Cruzeiro desde o primeiro jogo, quando Enderson Moreira era o treinador. Com ele, os zagueiros já tinham aparecido no ataque em jogos finais do Campeonato Mineiro. Com Ney Franco, o time marcou três gols pelo alto em sete partidas. O Cruzeiro demonstrou dificuldades de criação com os dois técnicos.
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Com Felipão, o ataque já tem demonstrado uma melhora, apesar de ainda precisar de muitos ajustes. Mas a média de gols pelo alto com o atual treinador é a melhor. Foram cinco gols em cinco jogos. Ou seja, média de um a cada partida.
Dos 12 gols marcados de cabeça pelo Cruzeiro na Série B, quatro contaram com assistências de Régis, sendo duas em faltas, uma em escanteio e outra com a bola rolando. Raúl Cáceres, que tem nos cruzamentos uma das principais características, deu três assistências para os companheiros pelo alto.
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Diante do Guarani-SP, as bolas aéreas foram importantes para o time conquistar o ponto em casa. Manoel fez no primeiro tempo, e Welinton garantiu o empate em 3 a 3, após sair do banco de reservas e receber cruzamento de Patrick Brey. O duelo com o Bugre foi a única partida da Série B em que o Cruzeiro marcou dois gols pelo alto.
Globo Esporte