03 de Maio de 2024 - Ano 10
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19/01/2021

Cuidados com a Covid-19 devem continuar após a vacinação

Foto: Reprodução

Especialistas recomendam uso de máscaras e isolamento social até que se atinja imunidade coletiva

Com a aprovação das vacinas contra a Covid-19 pela Anvisa, brasileiros têm esperanças renovadas de tudo voltar a ser como antes da pandemia; com abraços apertados, reencontros entre amigos e familiares, além poder sair de casa sem máscara. 

 

Rodrigo Gonçalves Calazans, arquivista em Brasília, conta o que espera após a vacinação. “Que a vida volte ao normal, que possamos encontrar nossos amigos, nos reunir com a família, sem medo de trazer a doença para as pessoas.” 

 

Já Isabella Costa de Sousa, estudante brasiliense, está mais cautelosa quanto a tudo voltar ao normal rapidamente. “Acho que mesmo após tomarmos a vacina, ainda vai demorar um tempo para as coisas voltarem completamente ao normal. Pelo menos inicialmente, ainda vamos ter que usar máscara. Mas tenho esperança de que, pelo menos assim, abaixem os números de mortes, especialmente entre os idosos”, comenta.

 

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Segundo a epidemiologista da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Ethel Maciel, Isabella tem razão. Em entrevista exclusiva ao portal Brasil61.com, a especialista afirma que, mesmo com o início da vacinação contra a Covid-19, é preciso que 70% da população esteja vacinada, para atingir a chamada imunidade de rebanho – o que pode demorar. “2021 vai ser um ano que ainda vamos  utilizar máscara, vai precisar fazer distanciamento físico. Álcool em gel e a lavagem das mãos vão ser nossos aliados”, recomenda.


A professora titular do Instituto de Ciências Biológicas, da Universidade de Brasília (UnB), Anamelia Lorenzetti Bocca, explica que nenhuma vacina apresentou 100% de proteção na população testada, até o momento. “Isso significa que uma parte das pessoas, que vão receber a vacina, vai ser capaz de transmitir o vírus para outras pessoas. Por isso, mesmo tomando a vacina, precisamos continuar usando máscaras”. No entanto, baseada nos testes clínicos da fase 3, a professora ressalta que as pessoas que tomarem a vacina, e ainda ficarem doentes, terão sintomas clínicos muito mais brandos.

 

Início da vacinação no Brasil


No último domingo (17), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou o uso emergencial da Coronavac, desenvolvida pelo Instituto Butantan, em parceria com a chinesa Sinovac, e da vacina de Oxford, desenvolvida em parceria com a Fiocruz. Na segunda-feira (18), o Ministério da Saúde deu início à distribuição das doses de forma proporcional e simultânea para todos os estados brasileiros.

 

Segundo a pasta, na fase 1 da campanha de vacinação, serão imunizados os grupos prioritários, compostos por trabalhadores da saúde; idosos institucionalizados, com 60 anos ou mais; pessoas com deficiência institucionalizadas e população indígena que vive em aldeia. Desses, 337.332 estão na Região Norte, 683.942 na Região Nordeste, 1.202.090 na Região Sudeste, 357.821 na Região Sul e 273.393 na Região Centro-Oeste. 

 

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Nessa primeira etapa, a Região Norte vai receber 708.440 doses, Região Nordeste 1.436.160, Região Sudeste 2.524.360, Região Sul 751.440 e Região Centro-Oeste vai receber 574.160 doses.

 

Fonte: Brasil 61

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